Vídeo mostra momento em que adolescente Joyce Narielle é morta pelo ex-namorado em Maceió
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) denunciou, nesta quarta-feira (18), o jovem de 18 anos que confessou ter matado a adolescente Joyce Narielle com um tiro na cabeça, em Maceió. O crime aconteceu na terça-feira de carnaval.
O acusado está preso desde o último dia 7. Depois do crime, a polícia descobriu que ele usou uma arma do pai, um policial militar aposentado, para cometer o assassinato.
O promotor de Justiça, Dênis Guimarães de Oliveira, da 47ª Promotoria de Justiça da Capital, denunciou o jovem por homicídio com quatro qualificadoras: motivo fútil, traição, meio que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio. Ele também pediu a manutenção da prisão preventiva.
Para o promotor Dênis Guimarães, que também atua no caso, não há outra expectativa senão a de ele ser julgado, condenado com a pena máxima.
“O caso está mais do que esclarecido, inclusive com a confissão do réu. Inicialmente ele negou os fatos, mas quando confrontado pelas provas que foram trazidas pelo serviço de inteligência da polícia civil, não conseguiu mais negar o fato. O comportamento dele em nenhum momento demonstrou arrependimento e, mesmo que o fizesse, foi cruel ao ceifar a vida de uma jovem, à traição, já que num gesto de ‘camaradagem’ simulado por ele, quando na verdade já havia premeditado o assassinato, confiou e foi ao seu encontro. O Ministério Público defende julgamento e condenação com pena máxima”, afirma o promotor Dênis.
De acordo com o MP-AL, o caso se trata de um crime bárbaro, à traição, impossibilitando a defesa da vítima, por motivo fútil, além de ser cometido contra uma mulher em razão da condição do sexo, claramente tipificado no artigo 121, § 2], II e IV e VI do Código Penal.
