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Alagoas

Morte de menino de cinco anos permanece sendo um mistério

Câmeras de empresas podem ajudar a identificar criminoso

O desfecho do caso Josué Silveira da Silva, garoto de apenas cinco anos de idade que foi encontrado morto e com sinais de violência sexual, pode ocorrer nos próximos dias. Imagens capturadas pelas câmeras que fazem a segurança de duas empresas localizadas próximo ao matagal onde o corpo do menor foi encontrado pode ajudar a polícia a desvendar quem foi o monstro que praticou o crime.

Para a delegada do 25º distrito, Maria do Socorro, a morte do menor ainda permanece sendo um mistério. A esperança das autoridades é de que com as imagens, que deverão ser fornecidas pelas empresas nos próximos dias, o autor seja descoberto e o crime esclarecido.

Cinco pessoas, incluindo parentes do menor, já foram ouvidas, no entanto, nenhum dos depoimentos contribuiu para a elucidação do caso. A delegada Maria do Socorro, declarou em recente entrevista concedida a imprensa que trabalha com várias linhas de investigações e que não descansará até descobrir o autor do crime e o que motivou a morte tão violenta de criança.

A mãe do menor, identificada como Joseane Ferreira da Silva, 26 anos, contou em seu depoimento à polícia que uma pessoa que trabalha no Instituto Médico Legal confirmou que seu filho foi estuprado antes de ser assassinado.

Relembre o caso

Josué Silvestre da Silva foi morto a pedradas e seu corpo foi localizado na manhã da do dia 23 de janeiro em um terreno baldio do bairro Clima Bom, em Maceió, com uma pedra de aproximadamente cinco quilos em seu abdômen. O garoto saiu de casa na tarde do domingo, 22, dizendo que iria para a igreja localizada no bairro em que residia.

Populares contaram à polícia que Josué Silveira da Silva costumava ficar no sinal localizado próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal, na Avenida Durval de Góes Monteiro, pedindo esmolas.

De acordo com o conselheiro tutelar da 7ª região, Mano Monteiro, a mãe do menor responderá na Justiça pelo crime de omissão, por ela não ter procurado a polícia assim que o garoto desapareceu, e por abandono de incapaz, que na opinião de Mano foi configurado quando a mãe deixou que o filho de apenas cinco anos fosse para as ruas pedir esmolas ao invés de ir à escola.