Monique Camila era dependente de crack
A Polícia Civil apresenta relatório, a OAB mobiliza sua comissão de direitos humanos, o governo federal envia representante para cobrar providências, mas a violência contra moradores de rua em Maceió não para. Na madruga desta segunda-feira, 15, Monique Camila dos Santos, 21 anos, foi assassinada com tiros nas costas e na cabeça, homicídio que eleva para 32 o número de mortes entre moradores de rua na capital alagoana.
De acordo com as informações colhidas no local do crime (Rua dos Cajueiros, bairro Vergel do Lago), o corpo da jovem foi arrastado e colocado sobre uma “boca de lobo”. Maria Nazaré da Silva, mãe de Camila, declarou para a imprensa que sua filha era viciada em drogas desde os 11 anos e foi morar nas ruas há alguns meses por conta da dependência do crack.
A exposição do cadáver em meio à rua, sob o olhar de crianças, seria uma forma dos traficantes que ordenaram o assassinato a mostrar o que acontece com os que não pagam as dívidas contraídas pela dependência.
