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Sergipe

Moradores de povoados em Nossa Senhora Aparecida comemoram recuperação de ponte pelo Governo do Estado

Cabeceiras foram arrastadas pela força das águas das chuvas no último dia 11

“A recuperação da ponte foi bem ligeira e ficou boa demais. A satisfação agora é geral porque o acesso pra cidade e para os outros povoados voltou ao que era antes. Todo mundo estava com medo de ficar muito tempo sem poder passar por aqui. A gente pensava como era que seria para fazer o escoamento da produção de milho que já se aproxima, pois os desvios até a cidade são longos”. A afirmação do lavrador Erinaldo Silva Santana, 51, que reside a 12 km do povoado Conceição, reflete a satisfação dos demais moradores dos povoados da região oeste do município de Nossa Senhora Aparecida, no território Agreste Central Sergipano.

Dona Vagna Lima também mora no Povoado Conceição e está aliviada com a conclusão dos serviços. “A ponte é o nosso meio de passagem e a gente precisa muito dela para poder ir até a cidade. Foi muito bom terem consertado logo, assim facilitará a nossa vida”, frisa a dona de casa de 29 anos.

Arrastadas pela força das águas no último dia 11, em decorrência das chuvas acima da média ocorridas em todo o estado, as duas cabeceiras da ponte sobre o Riacho Conceição, no povoado homônimo, em Nossa Senhora Aparecida, foram recuperadas pelo Governo de Sergipe por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), com execução do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), em um tempo recorde de cinco dias.

De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Ubirajara Barreto, os trabalhos realizados em um curto espaço de tempo garantiram a normalidade do tráfego na estrada vicinal. “O governador Belivaldo Chagas determinou que assim que o volume de água do riacho baixasse, fizéssemos a avaliação dos serviços a serem executados e, dentro das normas de segurança, déssemos celeridade à recuperação da ponte, a fim de eliminar os transtornos aos moradores da região”, explica.

O diretor-presidente do DER, Ancelmo Souza, ressalta que o apoio da gestão municipal foi crucial para a agilidade na execução dos trabalhos. “A Prefeitura de Nossa Senhora Aparecida disponibilizou o material utilizado no aterro das cabeceiras da ponte, extraídos de jazidas distantes a apenas 1 km da execução dos serviços, o que possibilitou ganho de tempo às equipes de profissionais com o transporte do material e a realização da obra, bem como na economia com os custos operacionais”, detalha.

Satisfação

A rapidez na reconstrução das cabeceiras não apenas devolveu a rotina aos moradores do Povoado Conceição e adjacências em tempo hábil, mas, sobretudo, propiciou alívio à população prejudicada pela interdição. Morador do Povoado Curralinho, a 3 km da ponte, Marcos Celestino conta que os transtornos foram muitos. “Muita gente que não tem transporte ficou sem poder se deslocar, pois os dois desvios até a cidade são de 18 e 22 km. A situação agora nem se compara com os últimos 15 dias. O governo está de parabéns”, declara o lavrador de 33 anos.

Da mesma opinião, o também lavrador Diego Lima, 22 anos, diz que a agilidade dos serviços garantiu tranquilidade aos habitantes da região. “Foi muito bom o governo ter feito a obra em um tempo curto, pois todo mundo pensava que pelo tamanho do estrago que a chuva causou o conserto iria demorar e nossa vida ia se complicar já que os desvios além de serem longos, são muito ruins para trafegar. Agora, todos nós estamos tranquilos e satisfeitos”, alegra-se.

O diretor-presidente do DER diz ainda que outros serviços continuam sendo executados. “Por se tratar de uma estrada com um grande tráfego de veículos, uma vez que liga diversos povoados a várias propriedades de plantação de milho, a via também é margeada por pequenos tanques e açudes, que transbordaram com o excesso das chuvas. Em razão disso, alguns trechos da via ficaram prejudicados por conta da formação de muitos buracos e atoleiros. Para minimizar esses problemas, estamos colocando camadas de piçarras nesses locais e, assim que passar o inverno e o solo voltar à sua textura original, faremos a contenção dos aterros nas cabeceiras da ponte, reforçando ainda mais os serviços executados”, enfatiza.