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Sergipe

MNSL destaca importância da assistência cardiológica

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), por ser uma unidade de alta complexidade, é composta por diversos profissionais de saúde. Um deles é o cardiologista. Nesta segunda-feira, 14, é celebrado o Dia do Cardiologista, especialista importante na assistência prestada às gestantes, puérperas e principalmente aos bebês prematuros.

De acordo com o cardiologista pediátrico e especialista responsável pelas avaliações de recém-nascidos com problemas de coração, André Sotero, existem dois tipos de assistência cardiológica na MNSL: a equipe de cardiologia adulta e a cardiologia pediátrica. “Como a maternidade é referência de alto risco para a mãe, então existe um número de pacientes que são cardiopatas, já têm problemas de coração e esse acompanhamento é essencial. O outro fator é que, durante o próprio processo da gestação e do parto algumas alterações cardíacas podem acontecer. Por isso é inquestionável a necessidade do cardiologista adulto”, explicou.

A cardiologia pediátrica é importante porque há um movimento de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) muito grande e a doença do coração, como órgão isolado, é a doença mais frequente da criança. “Todo dia, praticamente, nasce criança com alteração da formação do coração e além de que, tem uma incidência grande de bebês prematuros e eles costumam ter um determinado tipo de complicação cardiológica. Existe na Utin um aparelho de ultrassonografia chamado de ecocardiograma e fazemos os exames dos bebês que estão lá internados e também dos que estão na enfermaria”, informou Sotero.

Um dado preocupante, segundo revela o médico, é que nas avaliações de urgência verifica-se que muitos recém-nascidos cardiopatas nascem sem o diagnóstico da doença, o que poderia ter sido obtido na gestação, durante o pré-natal, realizado na Atenção Básica.

Cardiologia na MNSL

A MNSL conta com 11 cardiologistas (cinco estatutários, quatro celetistas e dois credenciados). A Utin tem seis unidades. Os Boxes do 1 ao 4; o Cenpre, que é um local onde ficam apenas os bebês prematuros e onde é incentivado o aleitamento materno; e tem uma unidade intermediária ,a Ucinco, que boa parte das vezes são bebês que já passaram pela UTI e ficam lá antes de irem para a enfermaria e para receber a alta. A maternidade hoje tem também uma assistência ambulatorial, ou seja, um acompanhamento de cardiologia dos bebês que já nasceram com problemas cardíacos e já têm o diagnóstico.