Na ultima quinta-feira (05), as atividades relacionadas à missão do Banco Mundial (Bird) em Alagoas seguem na Secretaria do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande). Em seu segundo dia, as ações em prol da construção do documento de avaliação dos projetos estimaram os planos da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), da Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp) e da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri).
Segundo o coordenador do banco para ações em Alagoas, Gastón Blanco, essa fase do processo é minuciosa e rigorosa. “Todos os requisitos feitos pelo banco devem ser atendidos, existe uma política ambiental e social a ser seguida. Por ser um projeto setorial, o Prepi precisa de cuidado redobrado nas avaliações. É preciso que tudo o que discutimos aqui fique claro”, explica.
Assistência Social
Por meio da utilização de videoconferência, que possibilitou a participação de técnicos do Bird que estão em Washington e São Paulo, o encontro desta manhã tratou do projeto da Seades, que busca o fortalecimento da articulação das atividades de assistência e inclusão social no Estado. Entre as ações apresentadas, estão inclusas reformas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) de todo o Estado.
“Atualmente, contamos com 69 Crasi e 36 Crea, totalizando 105 unidades que seriam reformadas e equipadas afim de fornecer acessibilidade a todos os cidadãos que necessitem desses serviços. Esses centros visam fortalecer a proteção a famílias vulneráveis, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida”, declarou a superintendente de Fortalecimento do Sistema Descentralizador, Cristina Nolasco.
Depois de pensar na estruturação, é a vez de apontar indicadores para realização desses objetivos. No caso do subcomponente representado pela Seds, o fortalecimento da gestão de assistência social deve ser alcançado com o aumento da eficácia do cadastro único, articulado com o Plano Brasil Sem Miséria. “A iniciativa vai ajudar a resgatar a cidadania dessa parte da população, providenciando documentos básicos, que possibilitarão a inserção de todos em programas estratégicos de inclusão socioeconômica”, concluiu Cristina.
Gestão Pública
Os cinco projetos da Segesp têm como finalidade modernizar a gestão administrativa do Estado, por meio da implantação de novas tecnologias e da reavaliação e otimização dos processos de negócio da pasta. Também será implementada a política de tecnologia do Estado, de acordo com o estabelecido no Plano Diretor de Políticas de Informação e Comunicação do Estado de Alagoas (PDTIC), por meio do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas (Itec).
O plano compreende um mapeamento do atual quadro de cargos e carreiras do estado de Alagoas e a promoção de capacitações dos servidores do Poder Executivo, por meio da Escola de Governo do Estado de Alagoas (Egal). Além disso, a aquisição de um sistema de registro de controle de patrimônio irá facilitar a catalogação dos bens adquiridos em todo o Estado.
“Todas as ações propostas nos projetos são voltados para a melhoria da qualidade da prestação de serviços públicos com foco na celeridade processual e no atendimento às necessidades e aos direitos dos servidores estaduais e da sociedade civil Alagoana”, relatou o diretor de Modernização da Gestão Pública da Segesp, Antônio correia.
Inclusão Produtiva
No período da tarde foram discutidas as ações referentes à inclusão produtiva, que visa o fortalecimento de atividades já existentes ou em fase inicial, o monitoramento do mercado de trabalho para a disponibilidade de capacitações e a inclusão digital como agente fundamental na inserção socioeconômica, além do planejamento integrado das ações intersetoriais em todo o processo de desenvolvimento regional.
Com seu plano de Assistência técnica e extensão rural, o projeto da Seagri pretende dinamizar as atividades agrícolas e não agrícolas de base familiar, contribuindo para a qualidade de vida dos agricultores (as) familiares de Alagoas por meio de políticas públicas.
“Esse projeto só veio complementar uma série de ações estruturantes, com projeções no futuro, realizadas pela Seagri. Trazendo para o pequeno produtor a oportunidade de aprendizado e melhoria, estamos selando o nosso comprometimento com o Governo do Estado, no intuito de trazer resultados positivos para toda a sociedade alagoana”, ressaltou o secretário da Agricultura José Marinho.