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Penedo

Ministério Público abre procedimento para investigar a Prefeitura de Penedo

Beltrão afirmou que tudo se trata de mais uma denúncia vazia e atribui os fatos a razões politiqueiras

O Ministério Público do Estado (MPE/AL) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (28), a abertura de um Procedimento Preparatório para investigar a Prefeitura de Penedo. O motivo seria um débito que o Município teria contraído com a Churrascaria e Pousada O Laçador. A quantia que ultrapassa R$ 70 mil, corresponde a somatória de 650 diárias, a partir de 2013.

A publicação informa que o Ministério Público do Estado (MPE/AL), através da 2ª Promotoria de Justiça de Penedo, que tem como titular o promotor de Justiça, Adriano Jorge de Barros Lima, tomou conhecimento do caso através do portal da Câmara Municipal.

Com isso, vai notificar o prefeito Marcius Beltrão (PDT), para buscar esclarecimentos sobre o débito. Além disso, a portaria nº 05/15 diz: “Requisitar do proprietário do Laçador todas as notas fiscais de serviços relativas às hospedagens e consumo em nome da Prefeitura de Penedo. E ainda, vai marcar uma data para oitiva do vereador Derivan Thomás (PMDB) e do proprietário do estabelecimento”.

As denúncias foram formuladas durante sessão na Câmara Municipal de Penedo, em que o vereador peemedebista antes de bancada, hoje de oposição, afirmou que foi procurado pelo empresário para que o ajudasse na cobrança do referido débito.

Prefeito diz que está disposto a ajudar com as investigações

Em contado com o chefe do Executivo, Marcius Beltrão Siqueira (PDT), ele afirmou que está disposto em atender todas as solicitações e esclarecimentos tanto da Câmara, quando do Ministério Público.

“O que posso adiantar é que desconheço solicitação formal de cobrança por porte do proprietário do estabelecimento. A partir da denúncia do vereador de oposição, acionei a Procuradoria do Município para verificar se existe envolvimento de algum servidor neste caso. E digo que estou à disposição para qualquer esclarecimento por parte da Câmara e do Ministério Público. E o fato do Município não autorizar o pagamento, já demonstra qualquer lisura com os gastos públicos. Ou seja, estamos respeitando os direitos da impessoalidade e razoabilidade”, disse o gestor.

Beltrão encerrou afirmando que tudo se trata de mais uma denúncia vazia e atribui os fatos a razões politiqueiras. “Entendo que essa denúncia é de natureza igual a tantas outras que estão sendo colocadas em público, somente de forma politiqueira. Essa é uma boa oportunidade de mostrar que é mais uma denúncia vazia, e vai mostrar”.