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Sergipe

Militares fazem policiamento a pé em Neópolis e Propriá como forma de protesto

Categoria reivindica progressão na carreira e melhores condições de trabalho

O impasse entre o Governo de Sergipe e os policiais militares, civis e bombeiros parece está longe do fim. Diante da ausência de propostas do governador Jackson Barreto (PMDB), o Movimento Polícia Legal continua em todo estado como forma de reivindicar progressão na carreira e melhores condições de trabalho.

De acordo com as informações colhidas pela redação do portal de notícias aquiacontece.com.br, caso o Governo não atualize o pagamento de salários e não envie para a Assembleia Legislativa o projeto de concessão de subsídio, acordado com a corporação, a tendência é que os militares façam aquartelamento.

Nesta terça-feira, 09 de agosto, protestos isolados aconteceram em diferentes municípios de Sergipe. Em Propriá e Neópolis, por exemplo, os militares fizeram o policiamento a pé. Eles alegam que estão obedecendo a legislação de trânsito ao se negarem a usar as viaturas que estão com problemas como pneus carecas e emplacamento atrasado, entre outros.

Além dos problemas nas viaturas e salários defasados, a categoria reclama também da qualidade dos coletes balísticos e dos projéteis, que, segundo os militares, estão vencidos, colocando a vida em risco daqueles que estão prontos para defender a sociedade. Nesta quarta-feira, 10, acontece na capital sergipana uma caminhada pela Segurança Pública como forma de pressionar o Governo quanto as reivindicações dos trabalhadores.