Carga avaliada em R$ 400 mil foi levada; motorista ficou refém e depois liberado
Militares do 11º BPM de Penedo, lotados na 3ª Companhia de Porto Real do Colégio, recuperaram na tarde desta terça-feira (14), uma carreta bitrem roubada no Posto Canhoba, localizado no povoado Cruz das Donzelas, zona rural de Malhada dos Bois/SE.
Segundo as informações repassadas para nossa redação, o condutor do veículo Scania de cor vermelha e placa GVI-6522, parou no posto para tomar café, quando no retorno, acabou sendo rendido por dois assaltantes, sendo um deles armado.
Os criminosos mandaram que o motorista Alexandre Soares dos Santos fosse para o final da cabine e ficasse de cabeça baixa. Em determinado momento, colocaram um pano por cima dele para que não identificasse o local que iriam. O rastreador do veículo foi retirado.
Durante depoimento na delegacia de Própria/SE, o condutor disse que provavelmente rodou por cerca de 30 minutos, sem saber qual o destino, até o veículo parar por aproximadamente uma hora e meia. Neste momento, os assaltantes retiraram a carga.
Depois seguiram por mais cerca de 20 minutos, até uma nova parada e liberar o condutor da carreta. Momento que ele caminhou por alguns minutos e pediu ajuda no posto policial localizado na BR-101, Porto Real do Colégio.
A carreta Scania de cor vermelha e placa GVI-6522 foi localizada em um trecho da BR-101, no acostamento da via, na zona rural de Colégio. Toda a carga estimada em R$ 400 mil foi levada.
“Existe a suspeita que a quadrilha é de Alagoas. Eles roubam em Sergipe, descarregam toda a carga em Alagoas e abandonam o carro também no nosso estado. Isso é uma estratégia usada por eles. Desta forma, o crime não entra nas estatísticas de Alagoas e para a polícia nada existe aqui. Tanto que o roubo foi em Sergipe e o motorista foi conosco para prestar queixa em Própria. Então, para inibir essa prática, é preciso que ocorra a integração entre as polícias dos dois estados investigando os casos e o apoio da Polícia Rodoviária Federal”, explicou um militar o modus operandi dos assaltantes.
A carga valiosa era composta por derivados do leite e alimentos. Produtos de fácil revenda. A carga de R$ 400 mil continha leite em pó, doce de leite, leite condensado, achocolatados e biscoitos recheados.