Os Cemitérios de São José (Trapiche); Piedade( Prado); Nossa Senhora Mãe do Povo (Jaraguá); Santa Luzia( Riacho Doce); Nossa Senhora do Ó (Ipioca); Santo Antônio (Bebedouro); São Luiz (Tabuleiro dos Martins) e Divina Pastora (Rio Novo) recebem grande número de pessoas neste Dia de Finados.
Os maceioenses aproveitaram este dia, para visitar os túmulos de parentes e amigos nos cemitérios da Capital. A professora Maria de Oliveira Barbosa, chegou cedo ao Cemitério São José no Trapiche, para visitar uma irmã enterrada lá, há três anos. Ela disse que todos os anos faz questão de visita o túmulo da irmã e levar flores. “Não deixo nunca de vir, trago flores, velas e rezo, todos os anos. É o mínimo que posso fazer para preservar sua lembrança”, diz.
Como de costume, todos os anos, ambulantes montam suas barracas e vendem flores e velas na frente dos cemitérios. A jovem Luana Silva de 19 anos, foi na porta do Cemitério Piedade para ajudar a mãe na venda de flores. “É um dinheiro extra que vai nos ajudar muito a pagar as nossas contas”, afirma.
A celebração da data teve início no século 1°, quando os cristãos costumavam visitar os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram sem martírio. Com o passar dos tempos encontraremos no século 4°, pessoas celebrando rituais religiosos em memória dos mortos que ninguém rezava ou lembrava.
Com o passar dos anos até a chegada do século XI, os papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) passaram a obrigar a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Foi a partir do século XIII, que a lembrança dos mortos ficou designada a ser marcada por um dia do ano, sendo escolhido o dia 02 de novembro, já que no dia 1° é festejado todos os santos.
A diferença das datas é que no dia de todos os santos são lembrados aqueles que morreram em estado de graça e não foram canonizados e no dia 02, celebramos a todos os que morreram e não são lembrados na oração.