O Museu Theo Brandão (MTB), em parceria com o Fórum de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte), realizará o evento “Folguedos de agosto” nos dias 17, 18 e 19, bestas quarta, quinta e sexta-feira, das 14h às 18h. A ação faz alusão ao mês do folclore e também conta com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult/AL).
O evento, que marca o retorno de ações presenciais nas dependências do Museu desde o início da pandemia, contará com rodas de conversa, oficina e apresentações culturais. “O Museu Théo Brandão é a casa da gente alagoana, portanto, esse momento de celebração do nosso folclore no Museu é de extrema importância. A pandemia nos afastou do público, dos folguedos, dos mestres, então nosso objetivo é trazer tudo isso de volta”, disse a museóloga Hildênia Oliveira, diretora do Museu Théo Brandão.
A abertura acontece na quarta, 17, a partir das 14h, com uma roda de conversa sobre a visibilidade e organização das manifestações culturais alagoanas. O momento contará com a presença do jornalista João Lemos, coordenador do Focuarte. Ao fim da roda de conversa, haverá apresentações do Pastoril dos Homens, de São Miguel dos Milagres, e do Coco de Roda São Marcos, de Maceió.
“O evento vem com o intuito de movimentar a cena cultural alagoana, principalmente no museu, que vem retornando a atuação com ações culturais. O foco é trazer grupos da cultura popular alagoana, dos quais alguns correm até mesmo risco de desaparecimento por conta do apagamento e falta de visibilidade”, ressalta João Lemos, enfatizando o apoio mútuo que sempre existiu entre o Focuarte e o MTB.
Dando continuidade às ações, na quinta, 18, às 14h, acontece a “Oficina de brinquedos e brincadeiras”, que busca resgatar essa vertente do folclore alagoano junto ao público. O evento segue com apresentações da Chegança Silva Jardim, do município de Coqueiro Seco, e do folguedo Mané do Rosário, de Coruripe.
No último dia de evento, na sexta, 19, a partir das 14h, o encerramento do “Folguedos de agosto” será com as apresentações das Taieiras Nair da Bertina, da cidade de São Miguel dos Campos, e do Guerreiro São Pedro Alagoano, de Chã da Jaqueira.
“O evento é de extrema importância, pois nossas manifestações culturais estão vivíssimas aqui em Alagoas. Vamos trazer de volta para o público, na casa da gente alagoana, nosso folclore e nossa cultura”, concluiu Hildênia Oliveira.