As ramificações criminosas que passam aos poucos a invadir os pequenos interiores localizados nos mais distantes lugares do Brasil, começam a preocupar as autoridades que acompanhavam de longe as notícias relacionadas aos delitos cometidos por integrantes dessas facções, mas, que podem terminar como vítimas delas mesmo em cidades com uma resumida ocupação populacional.
Em Penedo durante mais uma ação da “Operação Pentágono”, desencadeada no município ribeirinho e em outros que abrangem a área de atuação do 11º Batalhão de Polícia Militar, um menor foi apreendido com suspeitas de que integre a rede criminosa do “Primeiro Comando da Capital”, o PCC.
Com o menor J.R.V.L, de 16 anos foi apreendido uma arma de fogo, sendo um revólver calibre 32, com 06 munições intactas. A apreensão do menor aconteceu na manhã do último domingo na cidade de Penedo, no entanto, foi divulgada somente na manhã desta terça, após a conclusão de algumas investigações. O menor infrator já possui inclusive passagem pela frágil Delegacia Regional de Penedo por roubo de moto.
Na cabeça do menor que tem o rosto preservado por força da lei pode-se claramente ser observada as iniciais do PCC, organização criminosa que já executou várias chacinas, resgate de presos considerados de alta periculosidade, lidera o tráfico em algumas comunidades das maiores cidades do sudeste do país e começa a promover e incentivar as práticas criminosas também em cidades do nordeste brasileiro.
Primeiro Comando da Capital
PCC é uma organização criminosa paulistana, criada com o objetivo manifesto de defender os direitos de cidadãos encarcerados no país. Surgiu no início da década de 1990 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades.
A organização também é identificada pelos números 15.3.3; a letra “P” é a 15ª letra do alfabeto português e a letra “C” é a terceira.
Hoje a organização é comandada por presos e foragidos principalmente no estado de São Paulo. Vários ex-líderes estão presos (como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho, vulgo Marcola, que atualmente cumpre sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau II e ainda tem respeito e poder na facção).
O PCC conta com vários integrantes, que financiam ações ilegais em São Paulo e em outros estados do país.