Posto de Saúde do 'Gabriel' foi um dos primeiros a paralisar atividades
Com os salários atrasados, os profissionais de nível superior que integram o Programa Saúde da Família em Penedo, paralisaram as atividades e deixaram de atender os pacientes que procuram as unidades de saúde espalhadas pela cidade e também povoados.
No centro da cidade ribeirinha, mais precisamente no posto de saúde do ‘Raimundinho’, gestantes que estavam sendo acompanhadas pelos profissionais que desempenham suas funções no local, encontraram o posto fechado pouco depois das 11 horas da manhã, horário que a unidade de saúde deveria estar em funcionamento.
Na parte alta da cidade a reclamação se repete. Nos conjuntos Rosete Andrade e São José, os médicos não comparecem aos postos de trabalho desde o início da semana. Moradores do conjunto José Carlos Lyra, popularmente chamado de ‘Cidade do Povo’, reclamam que na unidade de saúde que devia atender a comunidade, apenas um vigilante tendo ido ao trabalho.
No Bairro Santo Antonio os dois médicos que trabalham no posto de saúde paralisaram as atividades, algo seguido também pelos enfermeiros que ainda não receberam o salário de setembro. Com a paralisação dos profissionais em 100% das unidades de saúde, a demanda já passa a acontecer de forma crescente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que conta com apenas um médico para suprir a demanda.
