Médicos que integram o quadro da Prefeitura de Maceió, após um mês de negociações fracassadas, resolveram decretar nesta segunda-feira (4) greve por tempo indeterminado. Foi suspenso o atendimento no programa de saúde da família, ambulatórios e postos de saúde.
Dentre as pautas de reivindicações estão melhores condições de trabalho e o reajuste salarial. A categoria recebe em média R$ 3 mil por 40 horas semanais, e briga por um salário base de R$ 5 mil e aumento na gratificação.
Na capital alagoana há 72 unidades de saúde da rede pública municipal, que atendem a mais de 800 mil pessoas. A paralisação desencadeou revolta na população, que nas primeiras horas do dia, já estão em frente das unidades de saúde para conseguir o atendimento.
Em entrevista à imprensa, o presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, justificou que a categoria tentou várias negociações com a Prefeitura, mas não obteve resultado. “Logo, nos restou apenas à alternativa da greve. Estamos com uma defasagem salarial muito grande e não entramos em greve anteriormente junto com os demais servidores da Saúde, porque a demanda é outra. A pauta é diferente e o aumento que foi dado pela Prefeitura Municipal não nos contempla”, declarou.