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MEC inicia programa acadêmico com foco na diversidade

O Ministério da Educação (MEC) vai dar início, em outubro, ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. A iniciativa é voltada para indígenas, pessoas autodeclaradas pretas e pardas, pessoas com deficiência, altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento.

No período de 2016 a 2019, o governo federal investirá R$ 25 milhões no programa, que contemplará 32 projetos de mobilidade acadêmica internacional e 23 de formação pré-acadêmica de acesso à pós-graduação, sob responsabilidade de instituições de educação superior públicas e particulares.

“É um programa muito importante, de ação afirmativa, que possibilita incluir grupos geralmente negligenciados, trazendo para dentro das instituições a temática da linha de pesquisa e de conhecimento inclusiva”, destaca a titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secadi), Ivana Siqueira.

Eixos de atuação

No eixo de mobilidade acadêmica internacional, foram selecionados projetos de universidades brasileiras que contemplam graduação sanduíche e doutorado sanduíche, modalidades em que o universitário estuda um período do curso em instituição de ensino superior fora de seu país de origem.

No eixo de formação pré-acadêmica de acesso à pós-graduação, os projetos consistem em cursos de formação preparatória para mestrado e doutorado em diferentes instituições de educação superior.

“O intercâmbio com instituições de outros países, base do programa, é importante tanto para proporcionar aos estudantes selecionados um aprimoramento quanto para destacar, nas universidades internacionais, o reconhecimento da produção científica brasileira”, afirmou o ministro Mendonça Filho.