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Máscara de proteção será obrigatória em vestibular da USP

Primeira fase do exame ocorre no dia 4 de dezembro

O uso de máscaras para prevenção contra a covid-19 será obrigatório no vestibular 2023 da Universidade de São Paulo (USP). A primeira fase ocorre no dia 4 de dezembro. A instituição informou que tem observado os impactos da variante BQ.1 do coronavírus e, por isso, divulgará um manual de biossegurança na próxima quinta-feira (1º).

O manual do candidato, divulgado em agosto, já previa o uso do item. “É obrigatório o uso de máscaras de proteção facial para a realização das provas, exceto no momento do reconhecimento facial”, diz o texto. O documento também indicava que os procedimentos poderiam ser alterados de acordo com os protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias do governo de São Paulo vigentes no momento do vestibular.

No último dia 16, a USP voltou a exigir a proteção facial em ambientes fechados da universidade. A medida incluiu salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos. Entre esses espaços está o Museu do Ipiranga, que é ligado à universidade.

O uso de máscara como prevenção da covid-19 havia deixado de ser obrigatório em ambientes fechados da USP em 24 de agosto. Naquele momento, o uso seguiu obrigatório no transporte coletivo e nos serviços de saúde que funcionam nos campi da universidade.

Transporte público
Desde ontem, sábado (26), o uso de máscara no transporte público voltou a ser obrigatório na capital paulista. A decisão foi tomada com base na análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde para prevenir o avanço dos casos de covid-19.

O governo do estado recomendou também que a medida seja adotada por todos os municípios. Além disso, alerta a população para que todos completem o ciclo vacinal, importante para garantir maior proteção contra o coronavírus e amenizar os efeitos do vírus.

Segundo nota do conselho gestor da secretaria, divulgada na última quarta-feira (23), as internações por covid-19 em leitos de enfermaria e UTI cresceram 156% e 97,5% nos últimos 14 dias, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações.