A Adutora do Poxim, obra que faz parte do plano de investimentos da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) para garantir o fornecimento de água na Grande Aracaju pelos próximos 30 anos, está com mais de 80% das tubulações implantadas – processo que teve início em janeiro deste ano. Depois de pronta, ela proporcionará a ligação da barragem Jaime Umbelino de Souza (Barragem do Rio Poxim) à Estação de Tratamento de Água (ETA) do Poxim, localizada próximo ao campus da UFS, em São Cristóvão.
“Esse é mais um empreendimento estratégico na garantia da segurança do abastecimento hídrico da região metropolitana de Aracaju. Isto traz conforto e saúde à população, que tem assegurado o fornecimento de água tratada em suas residências, bem como serve de atrativo para o fomento e criação de novas empresas que procuram se certificar da existência de serviços de infraestrutura robustos e consolidados, a fim de não prejudicar suas operações. É o progresso e o desenvolvimento trazidos pelo governo do Estado”, garante o diretor de Meio Ambiente e Engenharia da Deso, José Gabriel Almeida de Campos.
A água que chegará nas casas de quem vive na Grande Aracaju também deve ser ainda mais pura, pois a tubulação de aço de carbono fará um processo de filtração, separando as impurezas do líquido, antes mesmo que ele chegue na estação de tratamento. “Sendo transportada por esses dutos, a água já chega na estação com qualidade altíssima, quase potável, não necessitando adição de muitos produtos químicos para reforçar a sua purificação. Quando chegar na casa das pessoas vai parecer água mineral em grau de pureza”, destaca o engenheiro responsável, Aron Setton Filho.
Ainda segundo Aaron, além de facilitar e tornar menos custoso o processo de tratamento da água, a adutora, futuramente, também conectará a barragem do Poxim à estação de tratamento do São Francisco. Isso garante que, em situações de emergência, a Grande Aracaju tenha seu abastecimento de água garantido. “Quando essa obra estiver pronta, vai ser a salvação da Grande Aracaju, se surgir qualquer problema no rio São Francisco”, explica Aron.
