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Alagoas

Mais de 1.200 cisternas já foram construídas no Semiárido alagoano

Cisternas facilitam a vida dos sertanejos

Até o final do ano será concluída a construção das últimas 280 cisternas em municípios do Semiárido alagoano. Das 1.500 que estão previstas, já foram construídas 1.220 unidades. A ação faz parte de um convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Social e o governo estadual. A obra está orçada em R$ 2.104.121,00.

O início da construção das 280 cisternas está prevista para começar nos próximos dias nos municípios de Água Branca (60); Carneiros (90); Traipu (70) e Batalha (60). Dos recursos previstos para serem aplicados na obra, já foi investido R$ 1,7 milhão do governo federal e R$ 166.979,00 do Estado.

As obras estão sendo realizadas por duas ONGs ligadas a Associação do Semiárido (ASA) e beneficiará 18 municípios de Alagoas. A proposta de construção das cisternas surgiu, com a finalidade de criar condições adequadas para assegurar a 6 mil famílias água de qualidade. E, faz parte de uma das estratégias para redução da mortalidade infantil.

Segundo a diretora de Vigilância em saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, Elisabeth Rocha, a cisterna de placa para captação de água de chuva é uma construção simples. A ausência das cisternas faz com que as famílias e animais domésticos procurem água nos barreiros os quais estão sempre contaminados por bactérias que podem levar a contaminação de doenças e morte das pessoas.

“A água é um bem inestimável e poder armazená-la para consumo da família durante todo o período de estiagem é de importância vital para a comunidade, porque também não necessita mais carregar água de barreiros, açudes ou esperar água de carro-pipa”, ressaltou Elisabeth Rocha, acrescentando que a construção de cisternas fortalece as comunidades e contribuir para a qualidade de vida das famílias que moram no Semiárido.