×

Maceió

Mais de 10 mil pessoas participam de protesto em Maceió

Manifestantes tomam as ruas de Maceió

Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Maceió, nesta quinta-feira (20). O aumento da tarifa de ônibus foi a pauta principal, mas outras reivindicações também fizeram parte do ato público, como os gastos com a Copa do Mundo,o caos na educação e na saúde, a PEC 37 entre outras coisas.

A concentração ocorreu na Praça Centenário, na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, onde cerca de 10 mil pessoas marcharam até o Centro da cidade. Todos destacaram a forma pacifica do movimento. Rafael Santana, estudante de direito do Cesmac, disse que o movimento representa uma revolta dos estudantes com tudo que vem acontecendo no país. “O jovem busca um país melhor, sem corrupção e digno de se morar”, afirma

Leonardo Moura, estudante da Ufal, destacou que o povo cansou de ser enganado. “Não basta termos estádios padrão Fifa, queremos escolas e postos de saúde também padrão Fifa. O que adiante termos estádios de primeiro mundo e escola de terceiro”, afirmou.

João Oliveira, também estudante da Ufal, destacou o clima tranquilo da manifestação e fez questão de afirmar que o ato não tem conotação política. “Somos estudantes e queremos um país melhor. O movimento não tem cunho político partidário”, disse

Dois trios elétricos acompanharam a multidão que passou em frente ao Palácio dos Martírios, ao Tribunal de Justiça, OAB e Transpal, todos no Centro da cidade. Durante todo o percurso, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o governador Teotonio Vilela pedindo principalmente mais educação, segurança e saúde.

Os estudantes também reivindicaram uma diminuição nos preços da passagem dos coletivos, como aconteceu em várias cidades do país. Geovane dos Santos, morador do Conjunto Bendito Bentes e aluno de escola pública, disse que a passagem de ônibus em Maceió é muito cara. “O preço já diminuiu em várias cidades, só falta Maceió. Vamos continuar lutando por isso”,afirmou,

O ato que foi marcado pelas rede sociais foi acompanhado de perto por policiais militares. A Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) e a Câmara Municipal de Maceió (CMM), estavam com suas portas fechadas durante a passagem dos manifestantes.