
Mãe alagoana joga bebê em caçamba de lixo no interior de SP
O programa Domingo Espetacular/Rede Record exibiu na noite deste domingo, 24, uma matéria chocante que mostrava uma mulher jogando um bebê recém-nascido dentro de uma caçamba de lixo no interior de São Paulo. Após a exibição do programa, familiares e amigos reconheceram a mulher como sendo natural do Estado de Alagoas.
A mulher, que é mãe da criança e foi identificada como Rosineide de Sales Lins, 39 anos, trabalhava em São Paulo há quase dez anos e após o caso vir à tona, teve sua prisão temporária decretada pela justiça paulista, e dependendo das circunstâncias do crime, poderá responder por abandono de incapaz.
Rosineide foi denunciada pela própria patroa que ao tomar conhecimento do caso ficou chocado com a frieza de sua ex-empregada, que tem seis filhos, mas nunca foi casada. Toda a ação de Rosineide foi gravada por uma câmera de segurança que filmou o momento exato em que o bebê foi jogado no lixo.
De acordo com as informações repassadas pela policia, há indícios de que essa não teria sido a primeira vez que a mulher tentava cometer o mesmo crime. Segundo as informações extra-oficiais, acerca de 13 anos Rosineide foi surpreendida pela sua então patroa no momento em que tentava matar um de seus filhos afogado dentro do vaso sanitário.
A equipe do programa apurou também que ninguém no trabalho e nem da família da acusada sabia da gravidez, uma vez que ela não apresentou nenhum sintoma durante o período gestacional. O possível pai da criança é uma vigia de 57 anos que trabalhava no mesmo local que Rosineide. Procurado pela produção do programa, ele contou que teve um relacionamento com a mulher, no entanto, destacou que ela nunca comentou que estaria grávida.
O bebê foi socorrido com vida e encontrasse internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Irmã Dulce. Em seu depoimento a polícia, Rosineide contou que praticou o crime por estar em estado puerperal e por não ter condições financeiras de cuidar da criança, alegando que o que ganhava como auxiliar de serviços gerais não dava nem para suas despesas pessoais.