A Secretaria Municipal de Saúde implementou, desde o mês de junho, para Maceió e todos os municípios que têm a capital como referência, o protocolo de regulação dos leitos de obstetrícia, com o objetivo de efetivar a vinculação de gestantes, a partir do início do pré-natal, às maternidades de baixo e médio risco, para onde deverão ir na hora do parto.
“Nosso objetivo é regular, até dezembro, 100% do sistema de saúde, garantindo o atendimento a todas as usuárias, assegurando, em especial, a assistência adequada às gestantes atendidas em Maceió”, ressalta o secretário municipal de Saúde, Adeílson Loureiro.
A medida – articulada pela SMS com todas as maternidades credenciadas pelo SUS em Maceió – atende ao que determina a Lei nº 11.634/2007 e foi efetivada após a implementação do Sistema de Acompanhamento do programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL), garantindo à gestante, já a partir da primeira consulta, saber em qual maternidade terá seu bebê e onde será atendida no caso de qualquer intercorrência da gestação. E em caso de dúvidas, a própria gestante poderá obter todas as informações por meio do telefone 3315-7339.
“Tal iniciativa implica, a médio e longo prazos, na redução da superlotação nas maternidades de alto risco – como a Santa Mônica – pelo menos, no que diz respeito às gestantes de baixo e médio risco”, afirma a coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher da SMS, Lusitania Barros.
Central de Regulação faz monitoramento de leitos vagos
Todo o fluxo das pacientes – tanto da Capital quanto dos municípios do Interior – tem se dado por meio da Central de Regulação do município, que faz o acompanhamento do número de leitos de obstetrícia vagos, 24 horas por dia, em intervalos de duas em duas horas. Caso a maternidade designada à paciente não possa, por qualquer motivo, fazer o atendimento no momento que ela necessitar, a própria Central de Regulação se encarrega de fazer a reserva de um novo leito em outra unidade hospitalar conforme o relatório de disponibilidade, garantindo a assistência adequada.
“O objetivo maior da vinculação é assegurar a assistência necessária, evitando que a paciente em trabalho de parto ou em qualquer intercorrência durante a gestação, precise percorrer as maternidades em busca de uma vaga ou recorrer a uma maternidade de alto risco, ocupando um leito destinado a casos que inspiram cuidados mais especializados”, explica o diretor do Departamento de Regulação de Alta e Média Complexidade do município, Gilson Nobre.
Atendimento definido por Distrito Sanitário
Em Maceió, a vinculação das gestantes de médio e baixo risco às maternidades é feita através das unidades de saúde de cada um dos sete distritos sanitários.
As pacientes cadastradas pelas unidades do I Distrito serão atendidas pelo Hospital São Rafael, no Poço; as do II Distrito, pelo Hospital Santo Antônio, na Cambona; as gestantes do III Distrito, no Hospital da Mulher/Maternidade Paulo Neto, no Centro; já as do IV Distrito, serão direcionadas para o Hospital Nossa Senhora de Fátima, no Poço; Para o Hospital Nossa Senhora da Guia, no Poço, serão direcionadas as gestantes do V Distrito; Para a Casa Maternal Denilma Bulhões, as do VI Distrito; e as pacientes do VII Distrito são atendidas pelo Hospital Universitário. Caso ocorra a evolução de gestantes para o alto risco, as pacientes do I ao IV Distrito têm como referência a Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) e as do V ao VII Distrito, o Hospital Universitário (HU).
Em relação à vinculação dos leitos de obstetrícia de baixo risco para os demais municípios de Alagoas é definido o seguinte direcionamento: Hospital Universitário (HU) – Viçosa, União dos Palmares, Rio Largo, Paulo Jacinto, Joaquim Gomes, Palmeira dos Índios, Murici, Monteirópolis, Messias, Mata Grande, Maribondo, Ibateguara, Flexeiras, Cajueiro, Belém, Atalaia; Hospital Geral Santo Antônio – Anadia, Arapiraca, Belo Monte, Boca da Mata, Branquinha, Campestre,
Campo Alegre, Coqueiro Seco, Coruripe, Craíbas, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Feliz Deserto, Jequiá da Praia, Junqueiro, Santa Luzia do Norte, Satuba; Hospital da Mulher/Maternidade Paulo Neto – Taquarana, Tanque d´Arca, Novo Lino, Minador do Negrão, Marechal Deodoro, Maravilha, Mar Vermelho, Major Isidoro, Limoeiro de Anadia, Jaramataia, Inhapi, Igaci, Girau do Ponciano, Feira Grande, Batalha, Cacimbinhas, Campo Grande; Hospital N. Sra. de Fátima – Olho d´Água das Flores, Olho d´Água do Casado, Olho d´Água Grande, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Piaçabuçu, Pindoba, Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, Santana do Mundaú, São Brás, São José da Laje, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira; Hospital São Rafael – Água Branca, Canapi, Capela, Carneiros, Chã Preta, Coité do Nóia, Colônia Leopoldina, Delmiro Gouveia, Igreja Nova, Jacaré dos Homens, Jacuípe, Japaratinga, Jundiá, Lagoa da Canoa, Porto de Pedras, Porto Real do Colégio; Hospital N. Sra. da Guia – Traipu, Teotônio Vilela, São Sebas
tião, São Miguel dos Milagres, São Miguel dos Campos, São Luís do Quitunde, Roteiro, Quebrangulo, Porto Calvo, Pilar, Penedo, Passo de Camaragibe, Paripueira, Pão de Açúcar, Matriz de Camaragibe, Maragogi, Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio.
Em relação aos municípios, a Maternidade Escola Santa Mônica é a primeira opção para os casos de alto risco oriundos de todo o estado. Assim, os leitos para o alto risco do HU são a segunda escolha para os demais municípios.
