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Maceió

Maceió é destaque na edição de verão da revista Harper’s Bazaar

A edição especial de verão da versão brasileira da Harper’s Bazaar tem como tema Maceió. A capital alagoana ganhou destaque na publicação local da revista de moda norte-americana fundada há 156 anos, a mais tradicional do segmento.

Além de alagoanos já conhecidos, como Djavan, Cacá Diegues, Jonathas de Andrade, Delson Uchôa, Maria Amélia Vieira, Ana Maia e Rosa Piatti, a edição de verão da Harper’s Bazaar evidencia Julia Nogueira, o estilista Antonio Castro e os arquitetos Tiago Angeli e Ricardo Leão, profissionais da nova geração. A publicação tem, também, um perfil de Marina Candia, primeira-dama de Maceió, empresária e influenciadora digital.

“Os encantos da cidade espalham-se pela brisa constante – vão do centro ao bairro das rendeiras, às margens da Lagoa Mundaú, e passam pelos mercados, praias e coqueirais. Alguns registrados aqui, graças à participação mais que necessária de locais, trazem um registro autoral da essência de Maceió. Tudo feito sob a batuta de Kleber Matheus, nosso diretor criativo, com styling de Dudu Bertholini, figura mítica da moda nacional, o mais sensível para traduzir fundamento em poesia”, disse Patricia Carta, publisher da Carta Editorial, que edita a revista Harper’s Bazaar Brasil.

A revista, em suas 92 páginas, abriu espaço para o design local. Peças dos estilistas Alina Amaral e Giulio Marques, da ceramista Aline Angeli e das marcas de acessórios Lucia Bastos e Caleidoscópio, além de outros nomes locais, estão presentes na curadoria feita para a publicação.

A publicação conta, ainda, com a colaboração de outros profissionais locais como o fotógrafo Carlos Davi, a consultora de marketing cultural Daniela Vasconcelos, Gabriel Novis, cineasta e fotógrafo, e Famke Van Hagen.

“No momento em que técnicas de handmade estão cada vez mais apreciadas no mundo, educamos o nosso olhar, que se volta para o que produzimos internamente e, a partir da valorização da produção local, reafirmamos a brasilidade moderna. Ainda que o movimento seja de fora para dentro, força o processo de decolonização pelo qual, finalmente, estamos passando. Essa rede impulsionada por técnicas manuais e pelo resgate da nossa memória afetiva, abarca design, arte e arquitetura. Ao longo da jornada, descobrimos e agregamos talentos ao nosso conteúdo”, acrescentou Patrícia.