×

Sergipe

“Liras Sergipanas” atrai bom público ao Museu da Gente Sergipana

O projeto de difusão e valorização das bandas filarmônicas do Estado de Sergipe, denominado ‘Liras Sergipanas’, levou musicalidade e lazer aos que compareceram ao átrio do Museu da Gente Sergipana (MGS), na tarde desta sexta-feira, 17. Através das apresentações da Sociedade Musical Lira Nossa Senhora da Purificação, do município de Capela, e da Banda de Música Nossa Senhora do Carmo, de Carmópolis, o público pôde prestigiar a última apresentação da temporada 2013 do projeto, realizado pelo Instituto Banese e pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

De acordo com o diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel, o ano de 2013 foi propício à formação de público para 12 bandas e liras filarmônicas do Estado, através de apresentações mensais num dos espaços culturais que projeta as potencialidades locais para todo o mundo.

“Estamos muito satisfeitos com o crescimento desse projeto a cada edição lançada. A iniciativa serve de estímulo para os grupos musicais participantes e para os demais que compõem a cena cultural sergipana nesse segmento, uma vez que o interesse de outras bandas já é aparente”, declarou Marcelo Rangel, comemorando a recepção feita a cidadãos que já se destinam ao MGS com o objetivo específico de apreciar o ‘Liras Sergipanas’.

CD 'Liras Sergipanas'

Para o projeto, Marcelo Rangel define novas perspectivas. “A previsão é de que já no mês de maio tenhamos dado continuidade às apresentações, dando início à temporada2014 do projeto. O impulso dado a esse novo momento se dará em virtude do lançamento do CD ‘Liras Sergipanas’ em 14 de março, cujo trabalho reunirá uma faixa musical assinada por cada filarmônica que já ocupou o MGS por meio do projeto”, acrescentou o diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese.

Para o coordenador de Música e Audiovisual da Secult, Orlando Fernandes, a intenção de valorizar o trabalho musical realizado pelas bandas e liras do interior de Sergipe está intimamente ligada ao acesso ao MGS. “O espaço teve ainda mais intensificada a circulação de público, seja da parte dos músicos ou mesmo dos visitantes em geral, ao passo que as agendas das filarmônicas passaram a reunir mais atributos”, salientou o coordenador.

Filarmônicas

A Sociedade Musical Lira Nossa Senhora da Purificação foi fundada em 1987 pelo maestro José Javier de Andrade. Atualmente, é composta por 30 músicos que mantêm um repertório que abrange dobrados e músicas populares. Instrumentos, como trombone, saxofone, clarineta e contrabaixo recebem uma utilidade inovadora a cada acorde.

“Ao contarmos com o apoio de projetos, como o ‘Liras Sergipanas’, estamos trazendo a nossa boa música a um espaço cultural renomado, como é o MGS. Participar da gravação de um CD, para nós, é motivo de grande contentamento”, ressaltou com expectativa o maestro.
A aposentada, natural de Capela, Maria José Santos, fez questão de viajar até Aracaju para acompanhar a apresentação do grupo. “Conheço a filarmônica desde a sua criação e acompanho as participações dos músicos em procissões realizadas nos povoados próximos e em festas comemorativas. Aprecio o resultado da aprendizagem desses jovens músicos e na ocupação sadia que dispõem”, salientou.

O integrante da Banda de Música Nossa Senhora do Carmo, de Carmópolis, Feliphi Sales, compartilha a opinião do maestro José Javier e se sente congratulado com a utilização do átrio do Museu que lhe serve de palco. “A Banda mantém uma junção eclética de ritmos bem difundidos através da performance de seus 130 integrantes, hoje representados por 45. Do brasileirinho aos clássicos da Disney, tornamos evidente as adaptações que levam ao público as riquezas culturais de Sergipe”, destacou o saxofonista liderado pelo maestro Otávio Muniz, responsável pela filarmônica criada em 2001.