Seleção tenta se recuperar da derrota para os EUA, contra Porto Rico
A seleção masculina de vôlei inicia neste SÁBADO (18.06), às 10h, sua despedida da torcida brasileira na Liga Mundial 2011. A equipe eneacampeã jogará contra Porto Rico, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, pela quarta rodada da competição. O confronto se repetirá no DOMINGO (19.06) e as duas partidas serão transmitidas ao vivo pela TV Globo. A promessa é de casa cheia. Desde o início da semana os ingressos para os dois jogos estão esgotados.
O Brasil é o líder do Grupo A da Liga Mundial com 15 pontos, enquanto Porto Rico ainda não pontuou. Estados Unidos, com 12, e Polônia, com nove, completam a chave. As equipes medirão forças nesta SEXTA-FEIRA (17.06) e no sábado, em Hoffman States.
Na primeira rodada da Liga Mundial, o Brasil enfrentou Porto Rico duas vezes em San Juan e não teve muitas dificuldades para derrotar a seleção caribenha por 3 a 0 nos dois confrontos. Para o central Rodrigão, se conseguir impor seu jogo novamente, o Brasil tem tudo para repetir os placares.
“Se jogarmos bem, não teremos problemas para vencer. A seleção de Porto Rico tem um ótimo oposto, mas, como um todo, é limitada. Alguns jogadores atuam fora do país, mas o time tem pouca experiência. Temos que impor nosso jogo e buscar as vitórias”, acredita.
Buscar as vitórias e somar o máximo de pontos também é um dos objetivos apontados pelo líbero Serginho. Já pensando na classificação à Fase Final, o defensor considera os confrontos com Porto Rico decisivos na definição da chave.
“Teremos quatro jogos muito complicados lá fora, contra Polônia e Estados Unidos, então precisamos somar pontos agora. Temos que melhorar em relação às últimas partidas, principalmente na questão dos erros. Estamos buscando nosso melhor padrão de jogo”, avalia Serginho.
O técnico Bernardinho acredita que o Brasil terá que ajustar seu jogo para o estilo dos porto riquenhos, caracterizados pela menor estatura e pela velocidade em quadra.
“É um time com estilo diferente do que os que enfrentamos nas últimas semanas. Não possuem tanta força de bloqueio quanto Polônia e Estados Unidos, mas jogam com muita velocidade. O principal destaque é o oposto Soto, que salta muito e tem estilo de jogo parecido ao dos cubanos”, explica o treinador.
O levantador Bruno aposta na força do grupo brasileiro para garantir mais duas vitórias em casa na Liga Mundial.
“Nosso grupo é muito forte. Esse é o nosso diferencial. Quando um não está bem ou fica muito marcado, acaba sendo substituído e quem vem do banco dá conta do recado. Esses jogos também estão dando ritmo de jogo para todo o grupo, o que vai ser importante na fase final”, comenta o levantador.
No retrospecto do confronto, o Brasil leva ampla vantagem sobre os adversários. Ao todo, são 11 jogos, com 10 vitórias brasileiras. O único tropeço aconteceu na Copa Pan-Americana do ano passado, quando o Brasil foi representado pela Seleção de Novos.