Com o objetivo de levar mais informações e discussões sobre ações de redução da criminalidade, cerca de 40 líderes comunitários da região do Jacintinho, em Maceió, estiveram reunidos para debater o assunto com o secretário de Estado da Prevenção à Violência, Jardel Aderico.
Durante o encontro com o gestor, realizado na Casa de Direitos, foram discutidos diversos temas, entre eles a utilização da educação e da cultura como forma de prevenir a violência. Além disso, os líderes comunitários chegaram à conclusão de que a sociedade precisa se conscientizar sobre uso de armas e drogas.
Para Aderico, sem a participação da sociedade não se pode construir ações, estratégias e até mesmo uma política de prevenção à violência. “Não consigo pensar em política pública sem um diálogo com a sociedade. Debater sobre os verdadeiros problemas sociais que geram violência foi uma determinação do governador Renan Filho, que pede agilidade na resolução dos problemas nas regiões mais vulneráveis”, enfatizou.
Na avaliação do líder comunitário do Feitosa, João Honorato, o encontro foi bastante proveitoso, principalmente por ser uma ação que não era feita há muito tempo. “Já tinha mais de 12 anos que nós, líderes comunitários dessa região, não tínhamos reunião como essa com o poder público. A Secretaria está de parabéns, pois reconhece nossa importância no papel de prevenir a violência”, salientou.
Uma das ações que foram expostas no encontro com os líderes foi a atuação da Casa de Direitos que, segundo ressaltou Jardel Aderico, é a porta de entrada para as resoluções dos problemas da comunidade. O secretário destacou, ainda, as unidades móveis para entrega voluntária de armas de fogo, que serão inauguradas nesta segunda-feira (10) para ampliar as ações de prevenção à violência.
“Esses equipamentos só alcançarão seus objetivos com a ajuda da comunidade, sobretudo seus líderes, que têm um papel fundamental na conscientização da população sobre os perigos escondidos atrás de uma arma de fogo”, afirmou Aderico.
Esse papel do líder como agente motivador da sociedade também foi destacado pelo presidente do Movimento Humanização das Grotas, Robson Lima. “Muitas vezes, por dificuldades de acesso às grotas, a pessoa de referência somos nós da própria comunidade. Então temos que ser os responsáveis por incentivar as pessoas nestas questões de violência. O Governo pode contar com o nosso movimento para trabalhar essas questões”, disse.
