Em destaque, Anelito Gomes, presidente do diretório do PPS e Colônia Leopoldina
O presidente do diretório do Partido Popular Socialista (PPS) em Colônia Leopoldina, município situado na região Norte de Alagoas, Anelito Francisco Gomes, 57 anos, foi assassinado a tiros em frente a um imóvel situado no centro da cidade. O crime que pode ser o primeiro no Estado relacionado à campanha política em curso aconteceu na noite desta quarta-feira.
De acordo com o relato de testemunhas, Anelito Gomes foi executado por volta das 19 horas por dois homens que estavam num veículo Cross Fox. Os pistoleiros desceram do carro e se dirigiram até a casa onde o líder político se encontrava, sendo alvejado por disparos de pistola calibre 380. Um dos tiros atingiu, sem gravidade, uma neta da vítima de apenas 6 anos de idade.
Os assassinos fugiram no Cross Fox logo em seguida. As Polícias Civil e Militar realizaram diligências, inclusive em Pernambuco (o município onde houve o crime fica próximo à divisa com o estado vizinho), mas não conseguiram capturar os autores do crime contra o político que estaria sendo procurado por cobradores de dívidas e que também denunciou adversários durante a última campanha para prefeito em Colônia Leopoldina.
Uma das ações encaminhadas à justiça eleitoral levou à impugnação da candidatura de Maria Eulália Moraes, que seria companheira conjugal do então prefeito Manuílson Santos. Apesar da retirada do nome de Maria Eulália, o grupo de Manuílson conseguiu se manter à frente da administração do município com a eleição de Cássio Alexandre Reis Urtiga.
Anelito Gomes também denunciou a suposta compra de “partidos nanicos” pelo grupo liderado por Manuílson Santos. Com base na representação do líder do PPS, a casa dos presidentes do PTC e PSC – siglas comandadas pelo casal Elvis Tenório Cavalcante e Andréa Gomes – foi alvo de mandados de busca e apreensão. A morte do líder político será investigada pela delegada de Colônia Leopoldina, Kezia Milka Lyra de Oliveira.
