Vivendo ainda sob o trauma da demissão de Adilson Batista, o Santos tentará a primeira vitória na Taça Libertadores da América, hoje, diante do Cerro Porteño, do Paraguai, às 21h50 na Vila Belmiro.
Mesmo com a troca de técnico – assumiu o interino Marcelo Martelotte -, o time continua da mesma maneira, com Danilo e Diogo e sem Maikon Leite, que a torcida vinha pedindo e Adilson insistia em deixar no banco.
O atacante, artilheiro do Peixe nesse início de temporada, nem treinou ontem à tarde. Sentiu dores no joelho operado (o direito) e viajou para São Paulo. Segundo o médico Rodrigo Zugaib, o exame é de rotina e Maikon Leite ainda tem chance de ficar na reserva porque o joelho nem chegou a inchar.
“O que muda é a postura”, afirmou Martelotte, após treinar exaustivamente o posicionamento dos jogadores no treino tático-técnico de ontem à tarde, no CT Rei Pelé. Diogo, por ter jogado como meia no início da carreira, na Portuguesa, será o terceiro atacante, porém vindo de trás. “O que torna o time mais ofensivo não é a escalação de três atacantes, mas a sua postura no campo”, disse o treinador. “Conversei com os jogadores e mostrei que, para ganhar, a equipe não pode só atacar. É preciso marcar no campo adversário, retomar a bola e sair em velocidade. Roubando a bola perto da área, fica mais fácil fazer o gol”, disse o interino.
Arouca, que sofreu lesão no músculo adutor da coxa direita no treino de quinta-feira e vai ficar em tratamento durante 20 dias, desfalcará a equipe santista. Martelotte confirmou a formação do meio de campo com Rodrigo Possebon, Danilo e Elano. Edu Dracena, que também não jogou diante do São Bernardo, volta ao Peixe.
O treinador Martelotte já definiu a escalação: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodrigo Possebon, Danilo e Elano; Diogo, Zé Eduardo e Neymar.