Conforme diretrizes do Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizaram, na sexta-feira (02/12), os Leilões de Energia Existente A-1 e A-2, de 2022. Ao todo foram movimentados R$ 440 milhões em contratos, para fornecimento entre janeiro de 2023 e dezembro de 2025, gerando uma economia de aproximadamente R$ 88,6 milhões.
Os certames tiveram como objetivo a venda de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes para suprir as necessidades de distribuidoras que atendem o consumidor final.
O Leilão de Energia Existente A-1 negociou energia ao preço médio de R$ 99,80/MWh, com deságio de 28,72% em relação ao preço-teto estabelecido de R$ 140,00/MWh. Os lotes contratados devem fornecer 61 MW médios (ou 1.070.184 MWh) para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre 01/01/2023 e 31/12/2024. Considerando o deságio, o certame propiciou uma economia de aproximadamente R$ 43 milhões de reais para o consumidor brasileiro.
Já para o Leilão de Energia Existente A-2, o preço médio ficou em R$ R$ 131,95/MWh, alcançando deságio de 12,03%. Foram contratados 144 MW médios (ou 2.526.336 MWh), para suprimento no período de 01/01/2024 a 31/12/2025. Considerando o deságio, o certame propiciou uma economia de aproximadamente R$ 45,6 milhões de reais para o consumidor brasileiro.
Os certames possibilitaram a participação de qualquer fonte de energia, indo ao encontro da neutralidade tecnológica e do aumento da competição, o que resulta em tarifas mais baixas para o consumidor. O leilão garantiu a contratação de energia segura e barata, com preços abaixo do valor do portfólio das distribuidoras (PMIX).