Nesta quinta-feira, 8, ocorreu a edição 2014 do Leilão de Bens Inservíveis do Governo de Sergipe, promovido pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) no auditório Terras Caídas do Centro de Convenções (CIC). Foram colocados em disponibilidade para lance 141 lotes, entre veículos, produtos de informática, eletrodomésticos, eletrônicos, equipamentos de escritório e outros itens.
De acordo com o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, João Augusto Gama, o leilão é regido pelo decreto-lei 21.981/32, com as modificações introduzidas pelo decreto 22.427/33, bem como pelo regulamento constante em edital específico, e se representa como de cunho estratégico para a administração do Estado. ?Trata-se de bens que já se encontravam inutilizados, ocupando espaços em galpões e depósitos e que foram considerados inservíveis, através de levantamento realizado por técnicos. No entanto, estes bens podem servir de utilidade para particulares, que os arrematam a um preço menor que o de mercado?, ressalta.
Etel Mendes, superintendente de Patrimônio do Estado, aponta que mais uma vez o leilão do Governo de Sergipe foi bem sucedido. ?Apesar de ser um leilão de médio porte, com menos lotes que as últimas edições, tivemos uma boa procura por parte dos interessados. Foram 77 pessoas cadastradas para participar e estamos conseguindo elevar o valor de avaliação dos lotes?, analisa a superintendente.
Oportunidade
Foi em busca de material reutilizável que empresário Edson dos Santos participou do leilão. “Meu objetivo é adquirir equipamentos para desmanche, ou seja, sucatas. Já participo há várias edições e é uma oportunidade para adquirir material a um preço bom”, revela o empresário.
Os tipos de bens mais disputados no leilão é o de carros. Sendo assim, o vigilante José Calácio não perdeu tempo e chegou cedo ao CIC para se credenciar. “É a primeira vez que participo do leilão do Estado e quero adquirir um carro para uso particular por um valor abaixo do de mercado”, explica.
Sobre o leilão
Considerando-se os valores iniciais de oferta, encontra-se um resultado que gira em torno de mais de R$ 300 mil reais de bens ofertados, sendo que a quantia pode se transformar num montante maior, a depender do valor dos lances pronunciados, e que somente serão apurados após os prazos legais do leilão. Os recursos arrecadados com o leilão serão revertidos, de acordo com a lei, para o próprio Estado.