
Neste domingo (24), a Praça do Centenário foi transformada em um verdadeiro polo cultural, durante a realização do projeto “Lazer na Praça”, promovido pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). Inserida dentro da programação da XVIII Semana da Pessoa com Deficiência, todas as atracões artísticas e culturais, apresentadas no evento, foram comandadas por pessoas com deficiência. Realizado há seis meses, o projeto “Lazer na Praça” traz diversas atividades esportivas e lazer todos os domingos, na Praça do Centenário, das 8h às 15h.
O objetivo da ação foi firmar um elo entre o poder público e comunidade, a fim de incentivar a inclusão de pessoas com deficiência, no âmbito social. Para isso, foi montada uma estrutura especial de som, palco e acessibilidade para que os artistas pudessem explorar todos os recursos e, desse modo, encantar a todos. “Inciativas como estavam em falta para mostrarmos à sociedade que a pessoa com deficiência física é um indivíduo igual a qualquer outro”, explicou o Coordenadora Pedagógica da Associação Pestalozzi de Maceió, Joananaide Vasconcelos.
“O Lazer na Praça é isso: é incentivo à prática de hábitos saudáveis, é a inclusão social por meio do lazer e é a reunião de famílias em busca de momentos de descontração, em um espaço democrático. Por isso, não havia lugar melhor para incentivarmos, também, a prática de socialização do trabalho desenvolvido pelas pessoas com deficiência”, ressaltou a secretária adjunta da Semel, Glória Martins.
Cerca de 150 pessoas, assistidas pela Associação Pestalozzi de Maceió, Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), Escola de Cegos Cyro Accioly, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Família Alagoana Down (Fan Down), Escola Bilíngue de Surdos Tavares Bastos e a Associação dos Cegos de Alagoas (Acal), apresentaram números musicais, banda de percussão, capoeira, balé e ciranda da terceira idade, além da realização de oficinas de braile e artesanato.
Após aproveitarem as atividades oferecidas pela equipe de educadores físicos da Semel, muitas famílias pararam em frente ao palco, para conferir a programação trazida pelas entidades e associações. A família de Mário Sérgio Vasconcelos, de 63 anos, foi uma delas. “É muito mais que apresentar cultura e arte para a gente. Essas pessoas que apresentam esses números artísticos, nos dão uma verdadeira lição de vida, de superação de limites”, disse o comerciário.