O processamento de alguns testes laboratoriais requer o uso de reagentes, corantes e meios de cultura. A preparação desse material é feita e distribuída pelo Laboratório de Produção de Insumos Estratégicos, localizado no Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH).
Nesse setor, são produzidos, por mês, mais de 800 meios de cultura para a realização de análises laboratoriais que auxiliam no diagnóstico da tuberculose e síndromes respiratórias, além de outros agravos, como hanseníase, monkeypox e exames de micologia.
Os materiais atendem às demandas da Vigilância Epidemiológica dos 75 municípios sergipanos, dos hospitais da rede pública e privada e também dos laboratórios do próprio Lacen, onde são processados exames e diagnósticos microbiológicos.
De acordo com a gerente do Laboratório de Insumos Estratégicos, a biomédica Tanísia Maria Barbosa de Almeida, os municípios e hospitais realizam a solicitação do material por meio de documento, e a retirada é feita no setor de recepção e coleta de amostras na sede do Lacen, em Aracaju.
“O insumo é requisitado e enviado de acordo com os manuais de armazenamento e transporte. Os municípios são informados sobre a necessidade de cumprir os protocolos que visam garantir a qualidade do envio de cada item”, explica a gestora.
Dados
Nos dois primeiros quadrimestres de 2023, o Laboratório de Insumos Estratégicos, liberou 16.898 unidades de materiais, dentre kits de meios de cultura e reagentes para a realização de exames microbiológicos, kits de corantes utilizados para baciloscopia e diagnóstico das meningites, além da produção de estoque para situações sanitárias que possam ocorrer durante o ano, como o aumento de síndromes respiratórias, ocasionadas pela alterações de temperatura.