×

Alagoas

Laboratório da Polícia Científica de Alagoas recebe certificado do Inmetro

Resultado de Alagoas foi um marco para a Polícia Científica do estado

O setor de química e toxicologia do Laboratório Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas participou, pela primeira vez, de um ensaio nacional de proficiência de alcoolemia. De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a unidade alagoana obteve um dos melhores resultados, cujos valores das análises estão entre os cinco melhores do país dentre os laboratórios participantes.

O perito Thalmany Fernandes Goulart, chefe de Química e Toxicologia da Polícia Cient[ifica de Alagoas (Polcal), explicou que o ensaio visa demonstrar a competência dos laboratórios forenses na análise de alcoolemia. Esse tipo de exame realiza a quantificação de etanol no sangue em casos de vítimas fatais e sobreviventes de acidentes de trânsito.

No total,16 laboratórios forenses credenciados do Brasil que fazem esse tipo de exame de alcoolemia participaram do ensaio de proficiência. A pesquisa foi capitaneada pelo Inmetro com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Cada um desses laboratórios recebeu do Inmetro amostras cuja concentração de etanol era desconhecida pelos peritos criminais que iriam analisar o material. Todos eles tiveram um prazo para realizar os exames de quantificação de etanol e enviar os resultados para o instituto.

“O resultado de Alagoas foi um marco para a Polícia Científica do estado. Obtivemos resultados satisfatórios em todos os parâmetros avaliados no ensaio de proficiência por meio das análises realizadas nas amostras enviadas ao laboratório. O relatório final do ensaio do Inmetro demonstrou que nossos resultados estão dentre os melhores do Brasil”, afirmou Goulart.

Os resultados dos ensaios de proficiência foram transformados em um relatório final e os laboratórios aprovados receberam a certificação do Inmetro. “Essa primeira etapa é um marco inicial e consequência de um trabalho que visa à qualidade de seus resultados. Não poderia ser diferente, pois o usuário final são vidas humanas”, completou o perito criminal.