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Negócios/Economia

Klécio Santos é reeleito para presidir a Cooperativa Pindorama

Mesa diretora tomou posse no último dia de março

Uma usina de álcool e açúcar, uma fábrica de alimentos, pouco mais de 1 mil cooperados e cerca de 30 mil pessoas girando em torno da economia proporcionada pela Cooperativa Pindorama e o destino de continuar sendo modelo em cooperativismo para o Brasil, foi novamente colocado nas mãos do presidente reconduzido ao cargo por eleição em chapa única, Klécio José dos Santos.

Fundada pelo suíço-francês René Bertholet no ano de 1956, em terras pertencentes aos municípios de Coruripe, Penedo e Feliz Deserto, os cooperados elegeram mais uma vez Klécio na última segunda-feira (30), para comandar por mais um mandato.

Sem festa, com uma posse bem simples, a mesa diretora da Cooperativa Pindorama assumiu oficialmente o mandato no último dia de março, destacando a união pelo bem do complexo industrial e dos colonos, o reeleito pontuou:

“A crise fez muita gente sofrer. Mas, com o trabalho, envolvimento de todos, conseguimos superá-la. Unidos, podemos continuar crescendo. E essa eleição mostrou mais uma vez a unidade em torno da Cooperativa Pindorama, o bem maior que continuaremos a lutar pelo seu crescimento e solidez no cooperativismo brasileiro.”

Modelo de cooperativismo

Além do açúcar e álcool vindos da usina, a Cooperativa Pindorama produz em sua indústria de alimentos, sucos em garrafa e pacotes, molhos de pimenta, alho e inglês. E ainda, leite de coco e coco ralado, vinagres, balas e goiabada.

Surgimento

No ano de 1956, o suíço-francês René Bertholet idealizou uma cooperativa que pudesse oferecer emprego e renda para as famílias da região, que proporcionasse, desenvolvesse a qualidade de vida das pessoas em uma comunidade autossustentável, diminuindo, com isso, o êxodo rural. Logo, o visionário fez surgir a Pindorama, maior cooperativa do Nordeste. Nos dias atuais, o complexo oferta 1800 postos de trabalho no campo e 300 nas indústrias de alimento e usina.

A Pindorama ocupa uma área de 32 mil hectares entre os municípios de Feliz Deserto, Penedo e Coruripe. A administração é de pequenos produtores, onde todos são donos do negócio e participam dos lucros. Em 2003, passou a fabricar açúcar, além de dar continuidade às produções de sucos, etanol e derivados do coco.