Um vídeo de um programa jornalístico com denúncias graves que envolvem o Instituto Gerir Social e a Prefeitura de Piaçabuçu deve resultar na abertura de procedimento por parte do Poder Judiciário, que deve solicitar informações complementares aos envolvidos no suposto caso de servidores fantasmas.
De acordo com o vídeo, que está disponível logo abaixo, pessoas da cidade ribeirinha que supostamente não trabalham no município estão na folha salarial e recebem altos salários do instituto, que é uma entidade privada contratada para auxiliar a gestão pública nos âmbitos da Educação, Cultura, Saúde, Meio Ambiente, Ação Social e Gestão Administrativa.
Para piorar a situação, além de algumas dessas pessoas negarem que trabalham para a prefeitura e alegarem desconhecer o fato de seus nomes estarem na folha de pagamento do instituto, um dos supostos beneficiários do esquema relatou durante a reportagem que recebia R$ 9.500 por mês, mas ficava apenas com R$ 500, devolvendo o restante para o instituto, prática conhecida como “rachadinha”.
A população de Piaçabuçu aguarda que as graves denúncias sejam apuradas e os fatos esclarecidos.
Nossa redação tentou entrar em contato com o Instituto Gerir Social, mas não obteve êxito. No entanto, o espaço está aberto caso o mesmo, a prefeitura ou qualquer uma das pessoas que aparecem no vídeo deseje fazer algum esclarecimento.
Veja o vídeo: