ulgamento ocorrerá no Fórum da Capital, a partir das 8h
A 7ª Vara Criminal de Maceió levará a júri popular a ré Andréa Carla da Costa Wanderlei, acusada de tentar matar o marido, Eraldo Firmino de Oliveira Júnior, com golpes de faca, em 2009. O julgamento ocorrerá nesta segunda-feira (31), no Fórum da Capital, a partir das 8h e será conduzido pelo juiz Yulli Roter.
O crime ocorreu no dia 6 de junho de 2009. De acordo com os autos, Eraldo estava com um amigo, quando Andréa ligou pedindo que retornasse para casa. Ao chegar na residência, a vítima encontrou o local quase vazio, pois sua esposa retirou a mobília e afirmou que estava terminando o relacionamento.
Segundo o Ministério Público, o casal entrou numa discussão. Em seguida, Andréa pediu para que a filha do casal, menor de idade na época, fosse chamar uma empregada para dormir em sua residência. Eraldo e Andréa saíram em busca da filha, pois ela estava demorando retornar.
A acusação diz que, quando os três voltaram, a vítima encontrou um homem portando uma arma de fogo na residência. Eraldo questionou a esposa o que ele estava fazendo lá. Por impulso e temendo morrer, segundo relatou, Eraldo lançou uma cadeira contra o homem e correu para a cozinha, onde encontrou três indivíduos, e fugiu pelo beco que dá acesso a casa.
No percurso, ele teria encontrado Andréa portando uma faca peixeira, momento que ela o golpeou. Andréa ainda teria perseguido a vítima com outras pessoas, mas Eraldo conseguiu fugir e foi acolhido na casa de uma vizinha.
Porém, de acordo com as testemunhas, Eraldo era conhecido na vizinhança por ser violento e agredir a esposa. No processo, há relatos de que no momento da confusão, ele pegou um espeto e avançou contra Andréa, que pegou uma faca para se defender e desferiu um golpe no marido.
Uma vizinha ainda relata que foi com o seu esposo até a residência do casal, onde Eraldo teria agredido o companheiro dela e, em seguida, avançado contra Andréa, que, segundo essa versão, usou a faca para se defender.
Estão previstas nove testemunhas para serem ouvidas no julgamento.