Alexandre Cardoso da Silva, Waldemir de Araújo Silva e José Ricardo Simião Lins, respectivamente conhecidos como “Júnior Pagão”, “Dema” e “Ricardo Marchante”, acusados de integrar grupo de extermínio, também tiveram seus julgamentos transferidos para a Comarca de Maceió, à unanimidade de votos pelo Pleno, em sessão realizada na manhã desta terça-feira.
“Dou decisão favorável do MPE tendo em vista o temor da família Pagão na sociedade riolarguense. Meu voto é para que o julgamento seja desaforado para alguma das Varas criminais da capital”, disse o relator, desembargador Fernando Tourinho, ao proferir seu voto.
No pedido de desaforamento, o Ministério Público alegou que os réus integravam um grupo de extermínio, ao qual são atribuídos diversos homicídios, possuem influência política na região de Rio Largo e a principal testemunha da acusação imputada está incluída no Programa de Proteção às Testemunhas do governo federal.
“Símile ao primeiro julgamento desta manhã, neste caso existem provas concretas de que é necessária a alteração da Comarca de julgamento”, reforçou o procurador-geral, Sérgio Jucá.
