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Penedo

Julgamento do caso Roberta Dias começa com oitiva de testemunhas da acusação

O julgamento do caso Roberta Dias teve início por volta do meio-dia desta quarta-feira, 23 de abril, com oitiva das testemunhas arroladas pela acusação, ou seja, o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça, Dr. Sitael Jones Lemos.

O primeiro a ser ouvido foi o policial civil Carlos Welber Freire Cardoso, que participou do início das investigações e forneceu detalhes importantes sobre o andamento do inquérito policial, especialmente no que diz respeito às reviravoltas do caso.

Em seguida, foi a vez da mãe de Roberta prestar seu depoimento. Em lágrimas, Mônica Reis relembrou os últimos momentos ao lado da filha e todo o seu esforço, durante esses 13 anos, em busca de justiça.

Um dos momentos mais emocionantes ocorreu quando Mônica relembrou que, juntamente com alguns familiares, teve que contratar uma retroescavadeira para buscar os restos mortais da filha, no local onde o crânio dela, comprovado por exame de DNA, havia sido encontrado anteriormente.

“Eu já sabia que minha filha estava morta, mas, quando vi os restos mortais, cai em desespero. Logo de início, eu sabia que era minha filha que estava enterrada ali, pois, durante as escavações, encontramos um sutiã que eu havia emprestado a ela”, declarou Mônica, entre muitas lágrimas.

Após isso, foi dada uma pausa para o almoço, e o julgamento deverá retornar logo em seguida.

O Conselho de Sentença é formado por seis mulheres e um homem. O réu Karlo Bruno encontra-se presente, mas a ré Mary Jane não está no plenário. O motivo até então não foi informado: