Comissão julgadora reconheceu relevância do trabalho de assessoria de imprensa no júri do caso PC Farias
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), através de sua Diretoria de Comunicaçãol (Dicom), conquistou o Prêmio Braskem de Jornalismo, na categoria Assessoria de Imprensa, com o case “Assessoria de Imprensa no Júri do Caso PC Farias”, que relata a estratégia de assistência aos 147 profissionais de 47 veículos de comunicação credenciados para a cobertura do julgamento, em maio deste ano, no Fórum da Capital.
“O prêmio Braskem de Jornalismo é fruto do árduo esforço de todos os integrantes da Diretoria de Comunicação (Dicom), que atuaram com um propósito muito simples: atender da melhor maneira possível os profissionais de Alagoas e de outras regiões do Brasil escalados para a cobertura do histórico júri, conduzido pelo juiz Maurício Brêda”, explica o diretor adjunto de Comunicação do TJ e autor do case vencedor, jornalista Maikel Marques.
Profissionalização das ações desenvolvidas pela Dicom
O troféu foi entregue ao diretor adjunto por uma das representantes da Comissão Julgadora do Prêmio Braskem 2013, durante solenidade na casa de shows Pierre Chalita, em Jaraguá, na noite do último sábado. Maikel Marques acrescenta ainda que a premiação também é consequência da profissionalização das ações desenvolvidas pela Diretoria de Comunicação do Poder Judiciário de Alagoas desde sua criação.
No case encaminhado à comissão julgadora, o jornalista detalha a estratégia de comunicação montada pela Dicom, com amplo apoio da Presidência e de outras Diretorias do TJ, para atender às inúmeras demandas dos profissionais de veículos impressos, digitais, radiofônicos e televisivos, de Alagoas e de outras regiões do Brasil, durante os cinco dias de julgamento no Fórum da Capital, no Barro Duro, em Maceió.
Com base no resultado de credenciamento de jornalistas através de rede social, a Dicom montou plano de gerenciamento de “crise”: identificou demandas dos comunicadores e prestou assistência inicial no que se refere ao esclarecimento de dúvidas acerca do funcionamento de um júri popular, contribuindo, assim, para a fluidez do trabalho de acompanhamento dos cinco dias de júri que entrariam para a história do Brasil.
Estrutura e disseminação de informações e imagens
As definições quanto à definição dos espaços colocados à disposição dos profissionais, no salão do júri (onde havia 50 cadeiras reservadas aos jornalistas), na sala de imprensa (montada ao lado do salão do júri) e no hall do 3º andar do Fórum (onde se concentravam equipes de rádio e TV), vieram de reuniões com a direção administrativa da unidade e com o juiz criminal Maurício Brêda, condutor do julgamento.
Os jornalistas Maikel Marques e Fernanda Lins, o repórter fotográfico Itawi Albuquerque e a então estagiária Mara Almeida se revezavam na assistência diária aos comunicadores, facilitando-lhes o acesso à lista de depoimentos e ao magistrado, quando da necessidade de esclarecimentos de dúvidas sobre o caso PC Farias. Também repassavam, através de celular e rede social, informações a profissionais que cobriam o júri em outras regiões do país.
Cristiano Soares, criador do material publicitário para divulgação do júri nas redes sociais, Sâmia Laços e Ananiel Antonio, estagiários, Caio Loureiro, fotógrafo, Gilberto José, auxiliar administrativo e Vladimir Calheiros, diretor de Comunicação Social, também contribuíram, na sede da Diretoria de Comunicação, com o trabalho dos colegas em atuação no Fórum da Capital, durante os cinco dias de julgamento popular.
Álbum em rede social alimentado em tempo quase real facilitava o acesso de veículos nacionais às imagens dos acusados, testemunhas de acusação e de defesa, de peritos e de todos os profissionais em atuação na cobertura. Com apoio do produtor Luiz Mazo,do editor de imagens Jonca Rodrigues, do cinegrafista Leo Ziziano e do auxilair Maykon Farias, Michele Castro e Camila Cahet enviavam à TV Justiça (vinculada ao STF) vídeos sobre o júri popular.
Inserção positiva do Judiciário no noticiário nacional
O trabalho de assessoria de imprensa contribuiu para a inserção diária do Judiciário alagoano no noticiário digital, impresso, televisivo e radiofônico de todo o Brasil. As imagens disponibilizadas em rede social conquistaram espaço em prestigiadas publicações alagoanas e nacionais, reforçando a importância das ferramentas digitais como meio de disseminação de informações de interesse coletivo relacionadas ao TJ.
A ação também contribuiu para melhor compreensão do atual perfil dos comunicadores em atividade nas Alagoas e de como atendê-los quando da manifestação de interesse pelos temas relacionados ao mundo jurídico. Inédita numa comarca de primeiro grau, a atuação da Dicom serve de base para futuros trabalhos tendo o mesmo propósito: bem atender os profissionais pautados para a cobertura de futuros julgamentos.
