
Pela primeira vez o governador de São Paulo, José Serra, admitiu nesta sexta-feira (19) sua candidatura junto ao PSDB para o cargo da Presidência da República. O político, que em 2002 foi derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve enfrentar a preferida do petista, Dilma Rousseff, para o cargo máximo do país.
Em entrevista a um programa da TV Bandeirantes, o tucano, deixou de lado as respostas evasivas que deu à imprensa nas últimas semanas. “Não estou negando (a candidatura). Estou dizendo que neste momento não vou fazer campanha. Faltam poucos dias”, afirmou. O governador disse que vai ajudar a organizar sua candidatura no início de abril.
Serra estava pressionado por aliados para admitir a candidatura, uma vez que o governador de Minas Gerais e também presidenciável, Aécio Neves, abriu mão de concorrer no fim do ano passado.
Políticos do Democratas e do PPS, aliados do PSDB, atribuíram o avanço da ministra nas pesquisas à demora na definição do governador paulista.
Na quinta-feira, em evento no Rio de Janeiro, FHC defendeu que o PSDB deveria esperar José Serra assumir a candidatura para fazer propaganda. O presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que o ato de lançamento da segunda tentativa de Serra de se eleger presidente será no dia 10 de abril, em Brasília.