Zico e companheiros fizeram a felicidade dos paulistanos nessa quarta-feira
Três gerações estiveram presentes na noite dessa quarta-feira, no Morumbi.O passado, o presente e (por que não?) o futuro do nosso futebol se encontraram. O estádio do São Paulo foi o palco do Jogo das Estrelas e recebeu um público maior (pouco mais de 35 mil pessoas) do que em muitos jogos do Tricolor nessa temporada. Em campo, estrelas e ex-craques desfilarem seu talento em jogo festivo promovido por Zico. Numa partida bem movimentada e com 12 gols, o time do anfitrião da noite venceu por 7 a 5.
Na oportunidade, o grande homenageado foi o Doutor Sócrates, ídolo do Corinthians e amigo particular do “arquiteto” da festa, o Galinho Zico!
A nova geração, Neymar e Lucas – na mesma equipe, a de Zico – foram os responsáveis por dar fôlego à partida, com arrancadas, dribles e jogadas de efeito. Dos “recém-aposentados”, Ronaldo, Marcelinho Carioca e Raí mostraram que, se o peso da idade já não permite utilizar alguns dos artifícios que tinham no passado, a técnica continua a mesma.
Já os membros da “velha guarda”, como Zico, Pita, Careca, Biro Biro e Wladimir trataram de mostrar que nem o tempo é capaz de tirar o talento e o trato refinado da bola.
Foi uma noite especial. Os corintianos vibraram ao rever Dinei, Vampeta e Marcelinho trocando passes novamente. O são-paulino matou as saudades das defesas de Zetti e os lançamentos de Raí. Palmeirenses deliraram com as firulas de Djalminha e os santistas puderam ver um Neymar ainda mais fantástico e malabarista do que nos jogos valendo três pontos.
Pela primera vez em São Paulo, a mais famosa pelada de fim de ano entre boleiros agradou das adolescentes “Neymarzetes” aos mais velhos e saudosistas torcedores.
Amigos de Zico e Estrelas do Brasil (nome das equipes) ofereceram um show aos mais de 35 mil paulistas que enfrentaram muito frio. Sem carrinhos, marcação homem a homem ou catimba, os jogadores ficaram livres para mostrar e fazer aquilo que mais gostam.
Teve de tudo. Defesa de peito, pedalada, elástico…até jogador atendendo celular no meio do jogo. Em uma noite com 12 gols, o que menos importou foi o vencedor.
