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Jesus está voltando. Você acredita nisso?

Aprendi, desde muito jovem, a esquadrinhar o Livro Sagrado e por ele me apaixonei ao ponto de trazer sempre comigo a minha primeira Bíblia Sagrada, cujo presente não me recordo de quem tenha recebido. Tenho-a como um tesouro de valor inestimável. Lendo-a conheci o personagem central retratado pelos profetas cujos textos previam a sua chegada com uma missão muito especial: resgatar a humanidade de uma onda de atitudes contrárias às leis morais onde a promiscuidade imperava e os mais fracos se tornavam escravos dos poderosos num desrespeito total à dignidade da pessoa humana, até então desconhecida.

Passei a ler os Evangelhos com muita curiosidade e buscando entender os ensinamentos do Mestre Jesus relatado pelos seus autores. Cheguei à conclusão de que não se tratava de um livro de cunho religioso apenas, mas um livro que tem as respostas para todas as nossas indagações, desde que, não soframos influências de terceiros. Foram, exatamente, as tais influências que concorreram para uma grande disputa do seu conteúdo, ao ponto de serem considerados de difícil entendimento e interpretação.

A disseminação dessa idéia contribuiu para que muitos não se dispusessem a ler a Bíblia, preferindo torná-la apenas um objeto de adorno, sempre aberta em um Salmo, sem que o mesmo nunca tenha sido lido e entendido, satisfazendo-se apenas a ouvir as opiniões dos que se dizem expert por ser uma forma mais cômoda, sem se certificar se as “verdades” que lhes são anunciadas encontram respaldo nas contidas no Livro Sagrado.

Quem vê e enxerga os conteúdos valiosíssimos desse livro se transforma em outra pessoa ou os transforma em livros de auto-estima ou de aprendizado para que outros também partilhem da descoberta, como aconteceu com o escritor Augusto Cury, ateu declarado, que, durante o seu trabalho de pesquisa sobre o personagem Jesus Cristo, com o intuito de perquirir se Ele era fruto da imaginação humana, da criatividade literária ou se realmente tinha existido, passou a escrever sobre Ele com tanta ênfase que formou uma coleção somente para falar da sua Inteligência, sob a ótica humana, é claro, que tem como título “Análise da Inteligência de Cristo”.

Incursionando pelos Livros Proféticos lá me deparei com as profecias que anunciavam a vinda do Messias, o Príncipe da Paz. Apesar de todas as evidências proféticas detalhando, minuciosamente, esse momento histórico, os estudiosos da época, religiosos e doutores da lei, que viviam debruçados sobre tais profecias, não perceberam a chegada de Jesus, ou, como dizem alguns, perceberam daí porque procuraram matá-lo ainda recém-nascido. Concordo com esse entendimento porque não se persegue aquele que não se conhece. Jesus significava uma ameaça às autoridades daqueles que detinham em suas mãos os destinos do povo, sob ameaças religiosas ou sob as rígidas leis romanas.

Pois bem. Jesus nasceu, cresceu e iniciou o seu ministério sempre vigiado pelos fariseus esperando que Ele cometesse um deslize para levá-lo a julgamento. Cansados por esperar uma falha comprometedora, resolveram mudar a estratégia e O condenaram sem provas.
Os seus discursos chocavam os escribas e fariseus pela forma como Ele conquistava multidões e anunciava um reino de paz, de esperança, de amor, até mesmo além da vida, após a morte: ”Quem crer em mim, ainda que esteja morto viverá.”.

À medida que se aproximava a sua paixão e morte Jesus, aos poucos, preparava os espíritos de seus discípulos para os futuros acontecimentos, inclusive, para aqueles que antecederiam a Sua volta à Terra.

Os discípulos, estando a sós com Ele, perguntaram-lhe: Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de tua volta e do fim do mundo? Jesus então lhes respondeu:
“Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe. Porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Irá levantar-se nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isso será apenas o início das dores. Então sereis entregues aos tormentos, sereis mortos e sereis por minha causa, objeto de ódio para todas as nações. Irão levantar-se muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará.” (Mateus capítulo 24). “Haverá grandes terremotos por várias partes e aparecerão fenômenos espantosos no céu. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia irão apoderar-se das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que deverão sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. (grifos nosso). ”Lucas, capítulo 21.”

E, mais adiante Ele preveniu: “Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso.”.

Igualmente como sucedeu com as profecias que anunciavam o nascimento de Jesus e que passaram ignoradas pelos estudiosos, está acontecendo com relação a esse aviso do Mestre. A humanidade sucumbida pelos problemas da vida existencial não está percebendo que alguns desses sinais estão sendo evidentes.

A Revista Veja edição de 09 de março de 2011, traz uma reportagem sob o título: ”Sinais de Alerta no Sol”. “Depois de um longo período de inatividade, a estrela com poder de vida e morte sobre o planeta Terra, entrou há quinze dias em uma fase de explosões violentas cujo significado e impacto sobre sistema solar ainda desafiam os cientistas.” A vida na terra depende dos humores do Sol, e eles acabam de entrar na fase de extrema irritabilidade que os astrônomos classificam como “alta atividade”. Isso significa que as explosões que ocorrem na superfície do Sol e em sua atmosfera se tornam mais numerosas e frequentes. São fenômenos magistrais difíceis de descrever e imaginar quando se tem em mente que uma só das labaredas do Sol libera energia suficiente para fazer evaporar toda água líquida ou sólida de todo o sistema solar. “Mais adiante a reportagem diz: “Os jatos que o Sol está emitindo nos últimos dias ganharam a classificação de” furacões solares”.

Segundo o entendimento de cientistas já houve erupção solares em fevereiro e em junho de 2011, ambas as erupções foram de lado pelo que a terra não foi afetada, mas a que virá, pela previsão, em dezembro de 2012, será frontal e todos os transformadores ficarão sobrecarregados e haverá um apagão mundial.

Como é fácil deduzir há uma preocupação por parte dos astrônomos sobre a série de erupções ocorridas no Sol, essa estrela magnífica que é 109 vezes maior do que a Terra. Se a Terra fosse um grão de areia o Sol teria o tamanho de uma bola de futebol conforme dizem os cientistas na reportagem acima.

Se nos voltarmos apenas para os recentes acontecimentos catastróficos, vamos nos deparar com os seguintes:

• Há aproximadamente 20 anos em palestra proferida por brasileiros que participaram da 1ª expedição à Antártica, dois avisos foram dados: a existência de um buraco na camada de ozônio e o efeito estufa que já começava a causar o degelo da Antártica. Ninguém deu importância a esse fato na época e, em conseqüência, estamos sofrendo o grande incomodo com o aumento da temperatura e a mudança do clima em todo o planeta.
• Furacão no litoral de Santa Catarina;
• No Brasil, Terremotos em várias cidades;
• Tornado carioca ocorrido em 20 de janeiro 2011 causando destruição;
• Aumento da intensidade nos furacões no Golfo do México.
• Em 26 de dezembro de 2004, gigantesco terremoto submarino na costa da ilha de Sumatra, Indonésia, medindo 9,0 graus na escala Richter, o qual, segundo os estudiosos abalou a terra em sua órbita. No entanto o efeito mais devastador foi o tsunami que ele causou, ceifando a vida de 226 mil pessoas em diversos países da região.
• Outro terremoto com tsunami atingiu a costa do Chile, no dia 27 de fevereiro de 2010, deixando um saldo de 500 mortes e mais de 200 mil desabrigados.
• No dia 11 de março de 2011, um terremoto da magnitude de 8,9 seguido por fortes ondas de um tsunami, considerado o pior desde o século XIX, atingiu o Japão causando mais de 10.000 mortes e 18 mil pessoas desaparecidas.

O termo tsunami vem das palavras japonesas tsu (porto) e nam (ondas) = ondas de porto, ou em latim maré (mar) + motos (movimento) = mar em movimento. É uma onda ou uma série de ondas no oceano atingindo centenas de quilômetros de extensão e altura de até 10,5metros. Estas paredes de água se deslocam à velocidade de um avião comercial. As causas mais comuns dos tsunamis são os terremotos submarinos.

Segundo o cientista Dr.Richard Gross, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. o terremoto do Chile com magnitude de 8,8 deixou os dias da Terra mais curtos. Segundo os seus estudos o tremor deslocou o eixo do Planeta de aproximadamente oito centímetros.

O professor do Instituto de Física Atmosférica da Academia de Ciências da China, Xiao Gang, ao se reportar sobre as problemática das mudanças do clima no Planeta disse que “Não deveríamos depender demais de medidas artificiais, porque há muitas incertezas no céu”.

O médico veterinário e Mestre em Ciência da Saúde, da Universidade Federal de Alagoas, em seu ensaio publicado na Gazeta de Alagoas do dia 07.05.2011 com o título “Desastres Naturais: ALERTA FINAL DE GAIA, diz que:” Infelizmente, somando-se a todas essas alterações, geradoras de catástrofes, mortes e preocupações sobre o futuro da espécie humana, os abalos sísmicos e os tsunamis, que, aparentemente, não são consequências das alterações climáticas, vem contribuindo para agravar a sensação generalizada de angústia e incerteza.”

Outros fatores visíveis: diminuição da cobertura de gelo; aumento do nível do mar, terrorismo, escassez de água potável, aumento da temperatura do Planeta.

Os cientistas podem até prevê a chegada de um terremoto, de um tsunami, de uma avalanche, mas não sabem como evitá-las. São apenas expectadores assustados, preocupados e impotentes diante da força sobrenatural da natureza.

A violência no mundo tem sido algo assustador tanto entre as nações ou reinos, quanto entre os homens. As drogas tem ceifado milhões de vidas ainda nos seus primeiros anos e deixado mutilados, milhões de outras, que vem formando um exercito de excluídos e marginalizados sem nenhum apoio dos poderes constituídos, tornando-se verdadeiros flagelos humanos .

O tráfico de drogas tem arrebatado para o seu lado mal, autoridades dos três poderes e governos espalhados pelo mundo afora, numa demonstração de força destruidora invencível. A meta dos países ricos é amenizar a fome nos países pobres numa constatação de que milhões de seres humanos vivem em situação de abandono, de aflição, de falta de alimentação, de respeito, de dignidade.

No próximo dia 26, 130 chefes de Estado e governo, estarão no Rio de Janeiro para uma grande conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável cujo tema central é a preservação do meio ambiente no globo terrestre. Por que esta preocupação internacional?

Esses são apenas alguns fatos recentes que tem se mostrado insistentes e desafiadores, alguns inexplicáveis, apesar do elevado grau de inteligência alcançado por vários cientistas.

Acredito que está na hora de começarmos a perceber essas evidências e compará-las com as palavras de Jesus. Claro que a conclusão é individual, é pessoal. O presente texto quer apenas sugerir uma reflexão, um olhar mais atento para esses ensinamentos ditados há mais de dois mil anos que consta em um livro de sabedoria que vale a pena ser lido.

“Vigiai, pois, não sabeis o dia nem a hora “ .