Objetivo é provocar reflexão sobre o tema, a religião e suas relações
O artista Paulo Santo continua com sua exposição “Pedofilia… os filhos de Maria não, não se casam?”, armada no Espaço de Exposições Temporárias da Superintendência do IPHAN em Alagoas – Casa do Patrimônio, em Maceió, localizado em Jaraguá, e faz parte de uma série chamada “Campo Imaginário”, que tem o propósito de discutir e refletir sobre a questão da pedofilia e sobre o sincretismo religioso e suas relações. A exposição tem entrada franca e está aberta das 11 às 17h.
Paulo Santo expõe há 9 anos e já passou por diversas técnicas como xilogravura, cerâmica, fotografia, pintura em tela, grafismo e desenho de uma forma, instalações em geral, mas desde 1991 vem trabalhando em pesquisa sobre o ser humano, até que o definiram como humanista, mais ainda do que artista.
Paulo mantém um tripé essencial em seu trabalho: religiosidade, sexualidade e desigualdade social, que a forma que o artista encontrou de dar vazão à sua pesquisa social. “O meu trabalho é bastante orgânico, espiritual e reflexivo, levado muito na observação do outro. Me considero um operário da arte, não acho que o artista tenha que depender meramente da inspiração, mas sim fruto de muito suor e dedicação”, explica o artista.
