O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou hoje (16) que já teve início a sindicância interna que vai apurar qual foi a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) no erro de impressão dos cartões de resposta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com Haddad, “aparentemente”, o erro no cabeçalho das folhas de respostas foi do instituto. No primeiro dia, a prova teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante, de ciências da natureza. Mas, na folha em que os estudantes marcam as respostas, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas. O erro ocorreu em todos os cartões distribuídos aos 3,3 milhões de participantes.
“A sindicância já começou, e os primeiros documentos foram enviados para a gráfica. O erro vai ser apurado com toda transparência e a responsabilidade das pessoas envolvidas – sejam uma, duas ou três – será apurada até as últimas consequências, e o resultado encaminhado aos órgãos de controle”, disse o ministro.
Uma das possíveis explicações para o erro é que, na edição do ano passado, a prova tinha a ordem inversa da aplicada neste ano. O mesmo arquivo poderia ter sido usado erroneamente para este ano, sem que fosse feita a inversão dos cabeçalhos.
O MEC abriu uma página para que os estudantes que tenham trocado a ordem de preenchimento na folha de respostas possam pedir a correção invertida. A solicitação pode ser feita até 19 de novembro.