O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de julho em 0,85%. O resultado, no entanto, é inferior ao registrada em junho (1,31%). No acumulado do ano, houve aumento de 5,87% e, nos últimos 12 meses, 7,31%.
Medido em sete capitais, o INCC-M é um dos três componentes do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado no cálculo do reajuste do aluguel, entre outras correções. O indicador é formado pela variação dos preços de materiais, equipamentos e serviços, cuja taxa subiu de 0,3% para 0,63%, e do custo da mão de obra, que teve um decréscimo, passando de 2,28% para 1,05%.
Na média, contratar os serviços de um engenheiro ficou 1,42% mais caro. No mês anterior, a alta tinha sido ainda mais expressiva (2,67%). No caso dos pedreiros, o índice passou de 2,09% para 1,13% e, de ajudantes, de 2,67% para 1,02%.
A maior elevação do INCC-M foi registrada em Brasília (de 1,68% para 3,41%), puxada pelos reajustes salariais. Nessa localidade, a mão de obra teve alta de 6,54%, em decorrência da data-base. Em Salvador, também foi período de correção do pagamento dos trabalhadores, com alta de 0,29%, influenciando o INCC-M (de 0,34% para 0,47%).
O segundo maior índice foi observado em Porto Alegre (de 0,27% para 2,03%), onde houve um acréscimo de 3,16% no custo da mão de obra. Na capital paulista, embora o índice tenha apresentado decréscimo (de 2,23% para 0,39%), a mão de obra apresentou leva alta de 0,04%, o os técnicos da FGV atribuem à maior concorrência na contratação de profissionais.