Palavras fortes, mas que ultimamente não significam nada para nós, brasileiros. Será que realmente somos independentes? Um país que precisa de outros países para crescer; um país que consente o desbravamento de suas matas por outros países, dividindo suas florestas, exportando suas riquezas tão cobiçadas por quem não as tem?
Independência ou morte! Aonde está a independência, se somos obrigados a nos deslocar para outras plagas em busca de saúde, trabalho e valorização dos nossos talentos? Um país que se diz independente, não vê seus filhos fugirem clandestinamente, sonhando com uma casa, um carro e estabilidade financeira, dependendo dos atravessadores e coiotes que sugam suas pequenas economias. E o mais triste, muitos nem conseguem chegar, morrem de inanição no deserto, quando não vão presos e posteriormente maltratados, escravos de outras leis, distantes de sua Pátria tão rica mas que não sabe partilhar sua herança com todos, igualmente…
Independência, sim para os políticos que têm seus salários triplicados na calada da noite! Independência nas meias, nas cuecas, nas bolsas, nos bancos estrangeiros! Morte às crianças que já chegam ao mundo, em agonia. A espera pelo atendimento demorou tanto que ela desistiu de viver!
Morte aos idosos, desrespeitados, ignorados, sugados nos consignados, contraindo dívidas que os escravizam por longos sessenta meses! Independência àqueles que arrastam milhões dos cofres públicos, abocanhando a maior parte , usufruindo injustamente do pão daqueles que trabalharam de sol a sol. Independência daqueles que só assinam o ponto e vai pra casa esperar o contra cheque gordo, para rechear sua mesa, abastecer seus carros, bancar suas viagens internacionais.
Independência aos vereadores que são pagos para serem instrumentos entre o povo e o executivo, porém nada fazem. Só discursam, tentando emocionar os inocentes eleitores. E querem aumentar o número! Independência ou morte? Precisamos repensar o histórico grito. Não às margens do Ypiranga, mas do Rio São Francisco!