A inauguração de duas novas indústrias, neste segundo bimestre, vai impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico de Alagoas. Depois de fechar 2011 com um crescimento acima da média nacional para o Produto Interno Bruto (PIB), o Estado agora comemora a instalação de importantes empreendimentos, como a unidade nordeste da Krona Tubos e Conexões, em Marechal Deodoro, e a expansão de outras 15 empresas, de diferentes setores, na capital.
A fábrica da Krona vai ser inaugurada em abril, no Pólo Multifabril José Aprígio Vilela. Em seguida, será a vez da Renove, que trabalha com a produção de biomassa, através da reciclagem de resíduos agroindustriais, como bagaço de cana e cascas de côco. Ela terá capacidade produtiva para 66 mil toneladas por ano, e representa uma injeção de mais R$3 milhões na economia do Estado.
Com esses investimentos, Alagoas dará um passo importante para reverter os baixos indicadores sociais. “Eles reforçam o empenho do Governo em promover o desenvolvimento do estado e abrem um canal de oportunidades para os alagoanos. As indústrias que serão inauguradas neste primeiro semestre de 2012, e as negociações avançadas para atrair mais empreendimentos no Litoral Norte e nos pólos do interior, vão contribuir com o fortalecimento da economia, e, com certeza, com a consolidação de índices melhores”, destacou o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.
Ainda este ano, o Governo, através da Seplande, deve consolidar a instalação de outros 15 empreendimentos de grande porte, como a TimacAgro, Alagoas Pré-Moldados e Bauducco. No setor do comércio, a construção de mais um shopping center, em Maceió, também vai contribuir com o desenvolvimento econômico local.
O terreno onde ele será construído está localizado no bairro do Tabuleiro do Martins, e foi comprado por um grupo empresarial estrangeiro, que demonstrou grande interesse na capital. “O destino final da área comprada ainda está sendo negociado, mas há uma possibilidade muito grande de Maceió conquistar seu quarto shopping center, uma vez que existe interesse por parte dos empresários, e uma grande demanda de consumidores na região do Tabuleiro”, disse Luiz Otavio Gomes.
Interiorização – Fora do eixo da Grande Maceió, o Estado tem apostado nos pólos industriais para levar desenvolvimento às demais regiões de Alagoas que têm grande potencial produtivo. No final do ano passado, o governo entregou o Polo de Móveis e Madeira Nascimento Leão, em Arapiraca, com 96 mil m², divididos em 45 lotes que serão ocupados por pequenos empresários e empreendedores individuais.
Já em Murici, foi lançado o Centro da Moda Industrial José Carlos Lyra de Andrade, que conta com sete empresas instaladas e já gerou mais de 300 empregos. O Centro foi inaugurado em março de 2011 e contou com investimentos da ordem de R$ 1 milhão. Tanto ele quanto o pólo moveleiro são iniciativas que vão aproveitar o potencial produtivo de cada região, estimulando a formação de mão de obra local e contribuindo com um maior desenvolvimento da comunidade.
“Em Murici, a expansão do Centro de Moda já está sendo tratada com a prefeitura local, demonstrando o interesse que iniciativas estas despertam regionalmente. Ainda este ano, novos polos estão sendo estruturados contemplando praticamente todas as regiões do estado. Além disso, já entregamos o Plano de Desenvolvimento da Sub-Região Alagoana de Xingó e estamos trabalhando em mais dois grandes diagnósticos dinamizando ainda mais as vocações locais”, informou o secretário Luiz Otavio Gomes.
Antes desses investimentos, o Estado já vinha apresentando um crescimento positivo na economia, refletido em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em levantamentos feitos pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande. Esses dados mostram que, em 2009, o PIB alagoano cresceu 2,1%, atingindo a marca de R$ 21,235 milhões – a décima maior do Brasil. Nesse período, o percentual de crescimento do PIB alagoano superou inclusive as médias nacional, que foi de -0,3%, e regional, de 1,0%, no Nordeste.