Unidades de Conservação de Alagoas garantiram um brilho espacial durante a entrega do Prêmio Destaque Ambiental
A entrega do Prêmio Destaque Ambiental teve um colorido especial esse ano: as riquezas das Unidades de Conservação (UCs). A equipe do Instituto do Meio Ambiente (IMA) indicou os premiados a partir do trabalho voltado às áreas protegidas. Eles representaram o poder público, a iniciativa privada e instituições de ensino, e mostraram que é possível garantir a preservação, a partir da atuação, nos mais diferentes âmbitos da sociedade.
A sétima edição aconteceu na última quinta (05) no Armazém Uzina e encerrou as comemorações do Mês do Meio Ambiente. “O tema desse ano foi escolhido para chamar a atenção para a importância que essas áreas protegidas representam para a manutenção da nossa biodiversidade. Nós já avançamos muito, nesse atual governo. Mas, temos que continuar perseguindo a sustentabilidade ambiental”, comentou Adriano Augusto, diretor-presidente do IMA.
As Unidades de Conservação podem ser criadas nas esferas federal, estadual e municipal, dentro que prevê o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Em alagoas há 49, algumas delas são de Proteção Integral: um Refúgio de Vida Silvestre, duas Reservas Ecológicas, uma Estação Ecológica, três Parques, uma Reserva Biológica; e outras são de Uso Sustentável: oito Áreas de Proteção Ambiental (APAs), uma Reserva Extrativista e 31 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).
O primeiro a receber o Prêmio foi Clênio Tavares, por conta do trabalho realizado para a criação do Parque Municipal da Pedra do Sino, em Piranhas. O segundo foi o geógrafo e professora Sinval Autran, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pelo incentivo e desenvolvimento de pesquisas voltadas especialmente para as APAs estaduais. Outro a ser premiado foi Luiz Alberto, superintendente regional da Codevasf, pelo apoio às atividades na APA da Marituba do Peixe.
Algo Goulart, do grupo Olival Tenório, também foi homenageado, pelo trabalho para recente criação das três mais novas RPPNs do estado, no município de Colônia de Leopoldina. Ele disse que já há mais duas áreas identificadas para novas Unidades de Conservação. Criadas em propriedades particulares, “as RPPNs possuem caráter perpétuo e são importantes mecanismos de conservação em áreas privadas”, comentou Alex Nazário, diretor de Unidades de Conservação do IMA.
O jornalista Anivaldo Miranda também recebeu o Prêmio, por causa do trabalho a frente da Superintendência de Meio Ambiente da Secretaria de Estado Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e do Comitê da Bacia Hidrográfica da Bacia do Rio São Francisco. Representando as UCs federais, o Prêmio foi entregue a Carla Marcon, coordenadora da região seis do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade.
Ela ressaltou a importância do trabalho da equipe do ICMBio, a missão institucional do órgão e comentou sobre as Unidades federais que existem no estado. Ela disse que todo o trabalho deve feito para “manutenção do maior patrimônio da humanidade que é a natureza”. O sétimo premiado da noite foi o José Thomaz Nonô, vice-governador do estado, homenageado pelo trabalho a frente do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (CEPRAM). “Nós ainda vamos ver esse estado limpo, organizado, ecologicamente correto. Mas, também com trabalho e alternativas para a população”, comentou.
Napoleão Casado, secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, lembrou dos avanços dados pelo estado e especialmente pelo IMA para a execução da política ambiental, principalmente com o reconhecimento das UCs. Ele lembrou ainda que para o preservação é preciso também a atitude de cada um e em todo lugar, “que possamos fazer um bom meio ambiente nas nossas casas, no nosso ambiente de trabalho”.
Além da entrega do Prêmio, também houve homenagem aos Conselheiros Gestores das cinco APAs estaduais e aos funcionários com mais de 20 anos de trabalho no IMA, isso porque durante as atividades do Mês do Meio Ambiente, no dia 16 de maio, o Instituto comemorou 25 anos de idade.