O aterro sanitário de Maceió deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2010. Até lá, além da expectativa, há muitos planos e projetos para serem implantados. Foi para conhecer estes projetos, avaliar e se dispor como parceiros que representantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) fizeram uma visita técnica ao local na manhã desta quarta-feira (23).
Uma comitiva de gestores das Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) acompanhou a visita e explicaram os pormenores da instalação da Central de Tratamento de Resíduos de Maceió (CTRM), que terá equipamentos como um centro de tratamento de efluentes, usina de reciclagem de entulhos, com capacidade para 40 toneladas, um centro de educação ambiental, captação de gás e tratamento de chorume.
“O projeto é um avanço na questão do tratamento de resíduos sólidos em Alagoas. É um bom exemplo para outros municípios. Resolver os problemas de geração de lixo não é fácil para ninguém, mas acredito que o município de Maceió está dando um passo muito importante”, salientou o secretário do Meio Ambiente, Alex Gama.
O diretor do IMA, Adriano Araújo Jorge, frisou que a implantação do aterro sanitário é uma recuperação importante do passivo ambiental de décadas. “É uma obra muito importante e que gera uma expectativa grande, já que espera-se que em março a primeira célula esteja em operação. Pelo bem do meio ambiente e para melhorar a qualidade de vida de Maceió, nos tornamos parceiros e nos unimos ao projeto”, disse Adriano Augusto, salientando que tão importante quanto o início das atividades do CTRM será a desativação e o tratamento adequado do lixão em Jacarecica.
A estimativa do município é que a recuperação daquela área degradada seja iniciada 20 dias após o começo das atividades no aterro sanitário.