A continuidade da análise do processo de licenciamento prévio do aeroporto de Maragogi foi discutida nesta terça-feira (18), em reunião entre técnicos do Instituto do Meio ambiente (IMA), do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e das empresas ATP – responsável pelo projeto de engenharia – e da Cemappu, que elaborou o estudo ambiental.
O objetivo principal do encontro, segundo salientou o diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto, é dar celeridade ao processo de licença prévia ambiental da obra do aeroporto de Maragogi, tal como aconteceu com o Estaleiro Eisa, licenciado no início do mês.
Neste contexto, os técnicos discutiram alguns gargalos existentes no projeto que está sendo analisado pelo Instituto, tais como, o tamanho da pista e a definição das respectivas coordenadas, um manifesto do Comando Aéreo Regional (Comar), esclarecendo a localização exata do aeroporto.
Por isso, ficou acertada que uma nova vistoria em campo fosse feita, com as adequações das informações georreferenciadas necessárias à análise do processo.
“A nossa ideia é vencer todos os obstáculos. Nada nos impede de pedirmos uma atualização dos dados, até porque as últimas atualizações são de 2002 e necessitamos de comparações atuais”, disse Adriano Augusto, pouco antes de o DER e a empresa ATP assegurarem que a reavaliação da área de campo deve ficar concluída em cerca de 20 dias, contemplando a planta definitiva do aeroporto, a área de influência em planta georreferenciada e o tamanho da pista com georreferenciamento das duas cabeceiras.
Depois dessa etapa, o IMA poderá marcar a audiência pública para apresentar e discutir o projeto com a população de Maragogi.
“É natural que as mudanças vividas na cidade interfiram no projeto de construção de um equipamento tão importante. A nossa reunião é para acertamos os ponteiros, e solucionar os gargalos porventura existentes”, finalizou o presidente do IMA, Adriano Augusto.