A ministra disse que nomeações no segundo escalão sairão o mais rápido
Na sua primeira visita ao Senado, nesta terça-feira (14), como ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti falou sobre as nomeações dos cargos do segundo escalão do governo. Ela disse que as nomeações ocorrerão o mais breve possível e que seguirão os critérios técnicos exigidos pela presidenta Dilma Rousseff.
“Nós sabemos da necessidade de resolver nomeações, vamos fazê-lo na maior agilidade possível, sabemos também dos critérios técnicos que a presidenta exige e vamos procurar fazê-los dentro desses critérios”, afirmou.
Além dos cargos, a ministra afirmou que vai acelerar a liberação das emendas parlamentares para as prefeituras que já haviam sido negociadas. A ministra, no entanto, evitou prometer novas emendas que, segundo ela, dependerá da melhora da economia.
“Nós temos ainda um saldo daquilo que a presidenta anunciou na marcha dos prefeitos, que nós vamos buscar agilizar. E qualquer outra ampliação são negociações que nós estamos tratando com a presidenta, que têm a ver com a questão econômica”, disse.
Ideli Salvatti comentou ainda a polêmica em relação ao projeto de lei que trata do tempo de sigilo para documentos da União. Segundo ela, a intenção do governo
“O projeto que está tramitando aqui sofreu modificações na Câmara. Toda a nossa vontade é que nós possamos restabelecer o projeto original, aquele que foi encaminhado ao Congresso Nacional ainda no governo do [ex-presidente] Lula”. De acordo com a ministra, o governo não quer retirar a urgência desse projeto – mecanismo que faz a matéria tramitar mais rápido no Congresso – mas isso também pode ser negociado.
Na primeira visita ao Senado, a ministra Ideli Salvatti tratou ainda sobre votações consideradas importantes para o governo, como a Medida Provisória 525, que precisa ser votada hoje para não ser derrubada por decurso de prazo, e o Código Florestal.
Ela disse ainda que está fazendo as primeiras visitas de acordo com a “hierarquia de respeito” – primeiro o vice-presidente da República, Michel Temer, agora o presidente do Senado e do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), em seguida o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) e os líderes do Congresso.
